Agência France-Presse
postado em 30/03/2014 13:17
Beirute - O exército libanês declarou que está determinado a lutar contra o "terrorismo", horas depois de um ataque suicida perto da fronteira com a Síria que causou a morte de três soldados no sábado.
Neste domingo entrou em vigor um plano de segurança concebido para acabar com a violência que atinge as regiões norte e leste do país, na fronteira com a Síria, e onde há ataques e confrontos entre apoiantes e opositores do regime sírio. "O Exército sabe que hoje, mais do que nunca, é alvo do terrorismo, que quer impedir o estabelecimento da autoridade do Estado", anunciaram as Forças Armadas em um comunicado.
O comando do Exército "continuará lutando e perseguindo os terroristas, e está determinado a implementar o seu plano de segurança (...), independentemente dos sacrifícios" necessários, acrescentou a instrução militar.
Leia mais notícias em Mundo
Pouco antes da publicação deste comunicado, uma fonte dos serviços de segurança disse que o Exército interceptou uma bomba que iria explodir em um posto militar em Trípoli, no norte do Líbano, uma cidade onde há confrontos regulares entre apoiantes e opositores do regime sírio.
No sábado, três soldados libaneses foram mortos e quatro ficaram feridos em um ataque suicida contra um posto de controle militar na região de Aarsal, no leste do país, perto da fronteira com a Síria.
O ataque foi reivindicado no Twitter por uma facção, Liwa Ahrar al Sunna (Brigadas de sunitas livres), que disse querer "vingar a morte do mártir Sami al-Atrash".
Este último, suspeito de envolvimento em ataques com carros-bomba contra redutos do Hezbollah xiita libanês, morreu na quinta-feira em Aarsal.
O envolvimento do Hezbollah na guerra na Síria ao lado dos combatentes do regime de Bashar al-Assad exacerbou as tensões religiosas no Líbano, onde a maioria sunita apoia o levante sírio, enquanto os xiitas são largamente partidários do poder.
Desde meados de 2013, foram registrados vários ataques contra redutos do Hezbollah no Líbano, reivindicados por grupos extremistas sunitas, que afirmam responder ao envolvimento do partido xiita na Síria.
Neste domingo entrou em vigor um plano de segurança concebido para acabar com a violência que atinge as regiões norte e leste do país, na fronteira com a Síria, e onde há ataques e confrontos entre apoiantes e opositores do regime sírio. "O Exército sabe que hoje, mais do que nunca, é alvo do terrorismo, que quer impedir o estabelecimento da autoridade do Estado", anunciaram as Forças Armadas em um comunicado.
O comando do Exército "continuará lutando e perseguindo os terroristas, e está determinado a implementar o seu plano de segurança (...), independentemente dos sacrifícios" necessários, acrescentou a instrução militar.
Leia mais notícias em Mundo
Pouco antes da publicação deste comunicado, uma fonte dos serviços de segurança disse que o Exército interceptou uma bomba que iria explodir em um posto militar em Trípoli, no norte do Líbano, uma cidade onde há confrontos regulares entre apoiantes e opositores do regime sírio.
No sábado, três soldados libaneses foram mortos e quatro ficaram feridos em um ataque suicida contra um posto de controle militar na região de Aarsal, no leste do país, perto da fronteira com a Síria.
O ataque foi reivindicado no Twitter por uma facção, Liwa Ahrar al Sunna (Brigadas de sunitas livres), que disse querer "vingar a morte do mártir Sami al-Atrash".
Este último, suspeito de envolvimento em ataques com carros-bomba contra redutos do Hezbollah xiita libanês, morreu na quinta-feira em Aarsal.
O envolvimento do Hezbollah na guerra na Síria ao lado dos combatentes do regime de Bashar al-Assad exacerbou as tensões religiosas no Líbano, onde a maioria sunita apoia o levante sírio, enquanto os xiitas são largamente partidários do poder.
Desde meados de 2013, foram registrados vários ataques contra redutos do Hezbollah no Líbano, reivindicados por grupos extremistas sunitas, que afirmam responder ao envolvimento do partido xiita na Síria.