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Padre Anchieta será canonizado nesta quarta-feira pelo papa Francisco

O procedimento é chamado canonização equipolente, pois equivale ao processo normal para declarar que "determinada pessoa morta se encontra junto de Deus, no céu, intercedendo pelos que ainda vivem na terra"

postado em 01/04/2014 11:23
O beato José de Anchieta, um dos jesuítas fundadores da cidade de São Paulo, vai ser canonizado pelo papa Francisco, que publicará na quarta-feira (2/4) o decreto que o proclama santo. A informação foi divulgada pela agência Zenit, acrescentando que o espanhol José de Anchieta será canonizado juntamente com dois beatos nascidos na França, ligados à evangelização do Canadá - Maria da Encarnação Guyart e o bispo Francisco de Montmorency-Laval. O papa João Paulo II beatificou o "apóstolo do Brasil" em 22 de junho de 1980.

Segundo a agência católica, o papa explicou que os três ;novos santos se apresentavam como modelos de evangelização;. O site Evangelho Quotidiano diz que o padre José de Anchieta é canonizado sem os dois milagres geralmente necessários, um para a beatificação e outro para a canonização. O procedimento é chamado canonização equipolente, pois equivale ao processo normal para declarar que "determinada pessoa morta se encontra junto de Deus, no céu, intercedendo pelos que ainda vivem na terra".



[SAIBAMAIS]Segundo a Zenit, para a canonização equipolente são necessários três requisitos: prova do culto antigo ao candidato a santo, atestado histórico incontestável da fé católica e das virtudes do candidato e a fama ininterrupta de milagres intermediados pelo candidato.

De acordo com a agência, "são inúmeros os milagres e graças atribuídos à intercessão; de José Anchieta, que é venerado como ;bem-aventurado", aquele que está junto de Deus, quer por brasileiros, quer por católicos das ilhas espanholas Canárias.

No dia 24 de abril, às 18h, em Roma, na Igreja de Jesus, o papa Francisco presidirá missa de ação de graças pela canonização do "apóstolo do Brasil", na qual estará presente o bispo de Tenerife (terra natal de Anchieta), Bernardo Álvarez. O processo de Anchieta começou no ano de sua morte, em 1597, e prolongou-se por 417 anos.

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