Agência France-Presse
postado em 05/04/2014 17:52
[SAIBAMAIS]Karzai se negou a assinar um acordo de segurança que permitiria aos Estados Unidos manterem cerca de 10.000 soldados no Afeganistão para o treinamento das forças locais e o combate à Al-Qaeda. Isso mostra uma nova degradação nas relações entre Washington e Cabul. Os afegãos assumiram a responsabilidade pela segurança e até o fim deste ano os últimos 51.000 homens das forças da Otan vão deixar o país.
Em um comunicado, Obama saudou os eleitores afegãos "em nome do povo americano." A eleição "promete iniciar a primeira transferência democrática de poder na história do Afeganistão" e "representa outro importante marco para que os afegãos assumam total responsabilidade por seu país", declarou.
Esta eleição "é essencial para garantir o futuro democrático do Afeganistão, além da continuação da ajuda internacional. Acreditamos que os organismos eleitorais afegãos cumprirão seus deveres e que, nas próximas semanas, anunciem os resultados", ressaltou o presidente americano. Obama, que mantém relações tensas com Karzai, manifestou seu desejo de "manter a parceria com o novo governo escolhido pelo povo afegão, com base no respeito mútuo".
"Os Estados Unidos continuam a apoiar a soberania, a estabilidade, a união e o Afeganistão democrático", acrescentou. Obama também prestou homenagem aos americanos que perderam a vida no Afeganistão. Desde que os Estados Unidos derrubaram o regime do Talibã, 2.316 soldados americanos foram mortos, de acordo com o site iCasualties.org, que usa dados do Pentágono para contabilizar a perdas em combate.