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EUA vão mobilizar mais dois navios de defesa antimísseis no Japão

A Coreia do Norte testou em março dois mísseis balísticos de médio alcance capazes de atingir o Japão

Agência France-Presse
postado em 06/04/2014 09:11
Os navios se somarão aos cinco que já estão estacionados no Japão, onde os EUA contam com bases e de mais de 50.000 militares
Tóquio - Os Estados Unidos enviarão dois novos navios de defesa antimísseis ao Japão em resposta às provocações da Coreia do Norte, declarou no sábado (5/4) o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel. "Posso anunciar hoje que os Estados Unidos planejam enviar mais dois navios equipados com um sistema antimísseis Aegis ao Japão em 2017", anunciou Hagel, ao término de um encontro em Tóquio com seu colega japonês, Itsunori Onodera.

[SAIBAMAIS]Isso ocorre "em resposta ao padrão de comportamento provocativo de Pyongyang e as suas ações desestabilizadoras, incluindo lançamentos recentes de mísseis em violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU", explicou. Estes navios se somarão aos cinco que já estão estacionados no Japão, onde os Estados Unidos contam com importantes bases e com mais de 50.000 militares.

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A Coreia do Norte testou em março dois mísseis balísticos de médio alcance capazes de atingir o Japão. Segundo a imprensa, Tóquio ordenou que suas forças de autodefesa (o nome do exército japonês) destruam qualquer míssil norte-coreano que entrar em seu espaço aéreo e mobilizou seus próprios navios equipados com o sistema Aegis no mar do Japão, também conhecido como mar do Leste pelos coreanos.

Em outubro, os Estados Unidos já haviam decidido mobilizar um segundo radar de alerta em Kyoto (oeste do Japão) e aumentar o número de mísseis antimísseis baseados no Alasca (noroeste dos Estados Unidos). "Estas medidas aumentarão consideravelmente nossa capacidade de defender o Japão e o solo americano das ameaças de mísseis balísticos norte-coreanos", explicou Hagel.

O número um do Pentágono chegou no sábado ao Japão para uma visita de dois dias, primeira etapa de um giro pela Ásia que também o levará à China e Mongólia.

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