Bagdá - Pelo menos 19 pessoas morreram nesta terça-feira(8/4), em vários episódios de violência no Iraque, enquanto as forças de segurança iraquianas mataram 25 insurgentes que estariam planejando um ataque a uma base militar perto de Bagdá.
As 19 vítimas desta terça morreram em ataques nas províncias de Diyala, Salaheddine, Nínive e Kirkuk, de acordo com fontes médicas e de segurança. Entre os mortos, há seis membros de uma mesma família, assassinados em casa, em Mossul, no norte do país.
Além disso, em Tuz Khurmatu, a explosão de um carro-bomba matou quatro policiais. Já os rebeldes morreram em combates com a polícia e com o Exército ao sul de Bagdá e nos arredores de Ramadi e de Fallujah (oeste), informou o porta-voz do Ministério do Interior, general Saad Maan.
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Segundo o general Maan, tratava-se de um grupo de jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) que já havia tentado atacar essas bases na semana passada.
No início de janeiro, insurgentes do EIIL e combatentes de tribos contrárias ao governo assumiram o controle de várias zonas de Ramadi e de toda a cidade vizinha de Fallujah, 60 km ao oeste de Bagdá. As forças de segurança retomaram a maior parte de Ramadi, mas não Fallujah.
O descontentamento da minoria sunita e o conflito na Síria alimentam há mais de um ano um novo pico de violência sem precedentes desde 2008, que provocou mais de 2.400 mortes em ataques praticamente diários em 2014, segundo uma contagem da AFP.
Com a aproximação das eleições legislativas previstas para 30 de abril, o primeiro-ministro Nuri al-Maliki e outras autoridades xiitas tentam demonstrar firmeza, em vez de iniciar o diálogo com os sunitas, como recomendam analistas e diplomatas.