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Combates na Ucrânia fazem presidente convocar reunião de emergência

O Conselho de Segurança ucraniano se reunirá às 21h, indicou a presidência, enquanto que Avakov denunciava em seu Facebook "uma agressão da Federação da Rússia"

Agência France-Presse
postado em 12/04/2014 14:23
Kiev - O presidente ucraniano interino Olexandre Turtchinov convocou neste sábado uma reunião de emergência de seuconselho de segurança ante a explosão de combates em várias cidades do leste do país, reportados pelo ministro do Interior, Arsen Avakov. O Conselho de Segurança ucraniano se reunirá às 21h local (15h de Brasília), indicou a presidência, enquanto que Avakov denunciava em seu Facebook "uma agressão da Federação da Rússia".

[SAIBAMAIS]Os confrontos ocorrem em localidades da província de Donetsk, como em Kramatorks, onde desconhecidos abriram fogo contra a administração local, indicou. "A polícia está respondendo. As trocas de tiros continuam", disse ainda.

Em Krasny Liman, igualmente na província de Donetsk, combatentes armados atacaram a polícia com armas de fabricação russa K100, de uso exclusivo das forças armadas, denunciou o ministro. "As autoridades ucranianas consideram os acontecimentos uma agressão externa da Federação da Rússia", acrescentou, sem mencionar número de vítimas.

Ativistas pró-russos tomaram neste sábado o controle de vários prédios da polícia no leste da Ucrânia, em um novo desafio para o governo pró-Ocidental de Kiev, confrontado com a ameaça de desmembramento do país.

Depois de ocupação de uma delegacia e depois da sede dos serviços de segurança em Slaviansk, homens armados com pedaços de pau conseguiram invadir outra sede das forças de ordem em Donetsk, a grande cidade do leste da Ucrânia.



Nesta região, grupos insurgentes pró-russos, alguns armados, já havia dominado há quase uma semana a sede do governo local de Donetsk e dos Serviços de Segurança (SBU) de Lugansk, duas cidades localizadas a poucos quilômetros da fronteira russa.

Os manifestantes exigem a anexação da região à Federação Russa, ou ao menos um referendo para conseguir mais autonomia regional. O presidente russo Vladimir Putin, que prometeu proteger "a qualquer preço" a população russa dos países da ex-União Soviética, mobilizou na fronteira com a Ucrânia cerca de 40.000 soldados, segundo a Otan, que teme uma invasão.

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