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Legisladores japoneses pedem continuidade de programa baleeiro

Comitê pesqueiro de 40 integrantes, composto por membros da câmara baixa, aprovou por unanimidade uma resolução que exige que o governo estude "todas as opções, inclusive deixar a convenção"



Embora seja signatário da Convenção Baleeira Internacional (IWC, na sigla em inglês), que proíbe a caça comercial dos cetáceos, o Japão se aproveita de uma brecha que permite a "pesquisa letal". O país considera perfeitamente apropriado que as pessoas consumam a carne derivada do abate dos animais.

Para ambientalistas, a ciência é apenas um disfarce e a Austrália levou o Japão à CIJ, em Haia, por causa de seu programa. Os juízes decidiram a favor de Camberra por 12 votos a 4 e Tóquio anunciou a suspensão da temporada 2014-2015.

Mas documentos apresentados nos Estados Unidos teriam demonstrado que o Instituto de Pesquisas de Cetáceos, entidade japonesa encarregada do programa baleeiro, pretende voltar ao Oceano Austral no ano que vem com um programa remodelado.

Na segunda-feira, o Japão reforçou que ainda não tomou uma decisão sobre a retomada do programa baleeiro na Antártica.