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Comandante foi um dos primeiros a abandonar balsa que naufragou na Coreia

Acusações foram feitas por sobreviventes e familiares de vítimas; residente visita o local da tragédia e pede urgência na busca dos 280 desaparecidos



A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, esteve no local da tragédia e instou as equipes de busca a continuarem procurando os desaparecidos. ;O tempo está se esgotando. Por favor, tenham pressa. Se existem sobreviventes, cada minuto e cada segundo são críticos;, pediu a chefe de Estado. Visivelmente emocionada, Park iniciou uma longa sessão de perguntas e respostas com os familiares, desesperados por informações sobre os filhos. Cerca de 320 alunos da Escola Secundária de Danwon Ansan viajavam na balsa, que zarpou de Incheon (noroeste do país), na noite de terça-feira, rumo à paradisíaca ilha de Jeju, ao sul da península.

Na corrida para resgatar possíveis sobreviventes, os socorristas utilizaram três guindastes para virar a embarcação, que se inclinou mais de 45; e, depois, submergiu quase por completo. Além de lutarem contra o vento e as ondas fortes no Mar Amarelo, as equipes foram prejudicadas pela correnteza e pela visibilidade reduzida e não puderam penetrar no casco. A balsa chegou a ser martelada, na esperança de que se obtivesse algum sinal de sobreviventes presos no interior, mas não houve resposta. Segundo a emissora britânica BBC, participam da operação 500 mergulhadores, 169 barcos e 29 aeronaves.

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