Agência France-Presse
postado em 19/04/2014 10:59
Jerusalém - Milhares de peregrinos participaram com fervor da tradicional cerimônia do "fogo sagrado" da Páscoa ortodoxa na basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém, que teve um grande dispositivo de proteção da polícia. Segundo uma porta-voz da polícia israelense, dezenas de milhares de fiéis compareceram ao Santo Sepulcro, onde segundo a tradição cristã Jesus Cristo foi crucificado antes de ser sepultado e ressuscitar.
Todas as portas de acesso à Cidade Antiga permaneceram fechadas durante várias horas, com exceção da porta de Damasco, usada pela multidão de peregrinos.
O dispositivo obrigou muitos fiéis a esperar do lado de fora das muralhas da Cidade Antiga, no setor de maioria árabe da Cidade Antiga ocupada e anexada por Israel. O ritual milenar, símbolo de eternidade, paz e de renascimento, um momento importante do cristianismo oriental, aconteceu em uma igreja, como em todos os anos, repleta de peregrinos, em sua maioria procedentes do leste da Europa e da Rússia, além da comunidade árabe ortodoxa da Terra Santa. Os peregrinos e o clero acompanharam a saída da chama da sepultura de Cristo, que passou de vela em vela e encheu de fumaça o Santo Sepulcro, antes de percorrer as ruas da Cidade Antiga.
Leia mais notícias em Mundo
O "fogo sagrado" será levado em procissão a Belém (Cisjordânia), local de nascimento de Cristo segundo a tradição, enquanto outra chama será transportada a bordo de um avião para a Grécia e os países ortodoxos.
No domingo, os ortodoxos, protestantes e católicos celebram a Páscoa, dia da ressurreição de Cristo, segundo a tradição cristã. O coordenador especial das Nações Unidas para o processo de paz no Oriente Médio, Robert Serry, denunciou um "incidente" durante a procissão. "O coordenador especial, junto com outros dirigentes do corpo diplomático, assistiram a uma procissão pascal da Porta Nova (da Cidade Velha) ao Santo Sepulcro, a convite da comunidade de palestinos cristãos", declarou Serry em um comunicado.
"A procissão foi parada no quarto ponto de controle (da polícia israelense), antes da entrada ao átrio da igreja. Apesar das garantias que tinham sido dadas à comunidade cristã palestina de Jerusalém sobre a liberdade de acesso à igreja do Santo Sepulcro, por ocasião das celebrações pascais, a polícia israelense se negou a permitir a entrada, alegando obedecer ordens. Depois deste tenso encontro, a multidão, enfurecida, abriu caminho" até o edifício, prosseguiu o comunicado.
O porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Yigal Palmor, qualificou de "estranho" o comunicado de Serry, reforçando que as cerimônias pascais transcorreram "pacificamente" graças ao trabalho da polícia de Jerusalém.
Todas as portas de acesso à Cidade Antiga permaneceram fechadas durante várias horas, com exceção da porta de Damasco, usada pela multidão de peregrinos.
O dispositivo obrigou muitos fiéis a esperar do lado de fora das muralhas da Cidade Antiga, no setor de maioria árabe da Cidade Antiga ocupada e anexada por Israel. O ritual milenar, símbolo de eternidade, paz e de renascimento, um momento importante do cristianismo oriental, aconteceu em uma igreja, como em todos os anos, repleta de peregrinos, em sua maioria procedentes do leste da Europa e da Rússia, além da comunidade árabe ortodoxa da Terra Santa. Os peregrinos e o clero acompanharam a saída da chama da sepultura de Cristo, que passou de vela em vela e encheu de fumaça o Santo Sepulcro, antes de percorrer as ruas da Cidade Antiga.
Leia mais notícias em Mundo
O "fogo sagrado" será levado em procissão a Belém (Cisjordânia), local de nascimento de Cristo segundo a tradição, enquanto outra chama será transportada a bordo de um avião para a Grécia e os países ortodoxos.
No domingo, os ortodoxos, protestantes e católicos celebram a Páscoa, dia da ressurreição de Cristo, segundo a tradição cristã. O coordenador especial das Nações Unidas para o processo de paz no Oriente Médio, Robert Serry, denunciou um "incidente" durante a procissão. "O coordenador especial, junto com outros dirigentes do corpo diplomático, assistiram a uma procissão pascal da Porta Nova (da Cidade Velha) ao Santo Sepulcro, a convite da comunidade de palestinos cristãos", declarou Serry em um comunicado.
"A procissão foi parada no quarto ponto de controle (da polícia israelense), antes da entrada ao átrio da igreja. Apesar das garantias que tinham sido dadas à comunidade cristã palestina de Jerusalém sobre a liberdade de acesso à igreja do Santo Sepulcro, por ocasião das celebrações pascais, a polícia israelense se negou a permitir a entrada, alegando obedecer ordens. Depois deste tenso encontro, a multidão, enfurecida, abriu caminho" até o edifício, prosseguiu o comunicado.
O porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Yigal Palmor, qualificou de "estranho" o comunicado de Serry, reforçando que as cerimônias pascais transcorreram "pacificamente" graças ao trabalho da polícia de Jerusalém.