Agência France-Presse
postado em 20/04/2014 08:43
Bagdá - Pelo menos três pessoas morreram e nove ficaram feridas quando um homem-bomba detonou a carga explosiva em uma universidade da zona norte de Bagdá. As circunstâncias do atentado, que aconteceu a menos de duas semanas das eleições legislativas, ainda não foram determinadas.
Segundo um coronel da polícia, um homem-bomba entrou na Universidade Imã Kadhim e executou o ataque, quase ao mesmo tempo que outro homem-bomba e um criminoso armado eram mortos pelas forças de segurança.
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Uma fonte do ministério do Interior, no entanto, informou que eram apenas dois homens-bomba e que um deles conseguiu ativar a carga explosiva na entrada da universidade. O outro foi morto a tiros. Há vários meses o Iraque enfrenta uma espiral de violência cotidiana, que provocou mais de 460 mortes apenas em abril e mais de 2.700 desde o início do ano.
Neste domingo, três pessoas morreram e quatro ficaram feridas em um ataque com carro-bomba na província de Babilônia, ao sul de Bagdá. Em, Al-Rumaitha, na província de Muthanna, dois carros-bomba deixaram três mortos e 26 feridos.
O exército e a polícia não conseguem conter a violência, alimentada pelo conflito na vizinha Síria e pelo sentimento de discriminação da minoria sunita iraquiana ante a política das autoridades xiitas. A proximidade das eleições legislativas de 30 de abril apenas reforçou o discurso comunitário de cada partido, o que não reduz as tensões.
Estas serão as primeiras eleições no país desde a retirada das tropas americanas, no fim de 2011.
Segundo um coronel da polícia, um homem-bomba entrou na Universidade Imã Kadhim e executou o ataque, quase ao mesmo tempo que outro homem-bomba e um criminoso armado eram mortos pelas forças de segurança.
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Uma fonte do ministério do Interior, no entanto, informou que eram apenas dois homens-bomba e que um deles conseguiu ativar a carga explosiva na entrada da universidade. O outro foi morto a tiros. Há vários meses o Iraque enfrenta uma espiral de violência cotidiana, que provocou mais de 460 mortes apenas em abril e mais de 2.700 desde o início do ano.
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O exército e a polícia não conseguem conter a violência, alimentada pelo conflito na vizinha Síria e pelo sentimento de discriminação da minoria sunita iraquiana ante a política das autoridades xiitas. A proximidade das eleições legislativas de 30 de abril apenas reforçou o discurso comunitário de cada partido, o que não reduz as tensões.
Estas serão as primeiras eleições no país desde a retirada das tropas americanas, no fim de 2011.