Mundo

G7 adota imposição de novas sanções contra Rússia

O grupo saúda a "moderação" com a qual o novo governo de Kiev atua diante dos rebeldes armados pró-Rússia que ocupam prédios públicos no leste da Ucrânia

Agência France-Presse
postado em 26/04/2014 09:10
Seul - O G7, que reúne os países mais industrializados, acertou a imposição de novas sanções contra a Rússia devido à crise na Ucrânia, informou neste sábado um comunicado conjunto, enquanto um alto funcionário revelava que as medidas entrarão em vigor na segunda-feira.

"Acabamos de acertar a imposição, rapidamente, de sanções suplementares contra a Rússia", destaca o comunicado divulgado em Seul.

Segundo um responsável americano que pediu para não ser identificado, "cada país determinará que sanções concretas pretende impor, e as medidas serão complementares e coordenadas...".

"As sanções americanas poderão vigorar a partir da próxima segunda-feira", disse o funcionário.

"Considerando a urgência de se garantir a oportunidade de uma votação democrática, pacífica e de pleno êxito no próximo mês durante as eleições presidenciais ucranianas, nos comprometemos a atuar urgentemente para intensificar sanções precisas para impor um preço às ações russas", destaca o comunicado do G7.

O grupo saúda a "moderação" com a qual o novo governo de Kiev atua diante dos rebeldes armados pró-Rússia que ocupam prédios públicos no leste da Ucrânia, e critica Moscou por "não realizar qualquer ação concreta para aplicar o acordo de Genebra".

"Não apoiam publicamente o acordo e também não condenam as ações dos separatistas que tentam desestabilizar a Ucrânia, além de não convocar os militantes armados a abandonar pacificamente os prédios do governo. Ao contrário disto, continuam exacerbando as tensões com discursos preocupantes e manobras militares ameaçadoras na fronteira", destaca o comunicado sobre as autoridades em Moscou.

"Reafirmamos nossa firme condenação à tentativa ilegal da Rússia de anexar a Crimeia e Sebastopol, algo que não reconhecemos", prossegue o G7. "Agora, vamos concretizar as consequências práticas e jurídicas desta anexação ilegal, que não compreendem apenas as áreas econômica, comercial e financeira".

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação