Mundo

Obama defende em carta "reivindicações legítimas" do povo venezuelano

A carta foi entregue no domingo à venezuelana Ruth Alcala, que havia escrito ao presidente americano pedindo a ele para condenar a repressão aos protestos

Agência France-Presse
postado em 28/04/2014 16:36

Miami - Barack Obama declarou que os Estados Unidos vão continuar a "defender as reivindicações legítimas" dos venezuelanos, em uma carta enviada a uma venezuelana em Miami, que havia escrito ao presidente americano pedindo a ele para condenar a repressão aos protestos de oposicionistas.

A carta foi entregue no domingo à venezuelana Ruth Alcala, moradora dessa cidade da Flórida (sudeste) pelo congressista Joe Garcia, que postou uma foto do texto em sua conta no Twitter.

[SAIBAMAIS]Um funcionário da Casa Branca confirmou nesta segunda-feira à AFP que a carta havia sido enviada por Obama, que pediu em fevereiro que o governo de Nicolas Maduro se concentre em atender as demandas do povo da Venezuela, onde os protestos iniciados há quase três meses deixaram 41 mortos.

"Vamos continuar a defender as reivindicações legítimas dos venezuelanos", escreveu Obama na carta a Alcala, de acordo como a foto divulgada pelo congressista.



"Com os nossos parceiros internacionais, temos promovido um verdadeiro diálogo com mediadores. E acreditamos que todos os venezuelanos merecem os mesmos direitos e a liberdade do que as pessoas no restante do continente", acrescentou o presidente.

Alcala, de 57 anos, vive há três décadas nos Estados Unidos. Ao receber a carta, usava uma camisa branca com a inscrição "SOS Venezuela", segundo a imprensa local.

"Estou muito emocionada com o fato de, nos Estados Unidos, uma pessoa poder escrever ao presidente e receber uma resposta manuscrita. É uma honra e um privilégio e não consigo expressar o quão estou emocionada", disse Alcala à CBS.

Em fevereiro, a venezuelana escreveu a Obama pedindo que o presidente americano assumisse "uma posição moral firme para pedir ao mundo que dê a devida atenção à Venezuela".

Washington já ameaçou adotar sanções contra Caracas, caso não haja um diálogo entre o governo e a oposição.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação