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População de Londres sofre com paralisação de 48 horas do metrô

Objetivo é denunciar o fim de 960 postos de trabalho nos guichês das estações, assim como a queda no nível de segurança

Agência France-Presse
postado em 29/04/2014 11:19
Londres - Muitos dos três milhões de passageiros diários do metrô de Londres circulavam nesta terça-feira (29/4) a pé, de bicicleta ou em ônibus lotados, em consequência da greve contra o fechamento previsto de todos os guichês de venda de passagens.

Nove das 11 linhas estavam em operação nesta terça-feira, mas com intervalos maiores, o que provocou filas gigantescas

Os funcionários do metrô londrino iniciaram na segunda-feira (28/6) à noite uma paralisação de 48 horas que pretende denunciar o fim de 960 postos de trabalho nos guichês das estações, assim como a queda no nível de segurança que as demissões provocariam, destacou o sindicato RMT.

Nove das 11 linhas estavam em operação nesta terça-feira, mas com intervalos maiores, o que provocou filas gigantescas nas estações e viagens em trens lotados. Mais de 50 das quase 270 estações de metrô estavam fechadas, segundo a agência ;Trasport for London; (TfL), que administra o transporte público na capital da Inglaterra.



Os trens urbanos operavam normalmente e 266 ônibus adicionais foram disponibilizados para tentar limitar os efeitos da greve. As negociações entre o sindicato RMT e a direção fracassaram na segunda-feira, antes do início da greve.

Outra paralisação dos trens está prevista para a próxima segunda-feira, 5 de maio. O metrô de Londres foi inaugurado em 1863 - é o mais antigo do mundo - e transporta três milhões de passageiros a cada dia.

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