Agência France-Presse
postado em 04/05/2014 18:52
Belfast - O líder republicano Gerry Adams criticou neste domingo a maneira como a polícia norte-irlandesa administrou sua detenção, ligada a um assassinato cometido pelo Exército Republicano Irlandês (IRA, na sigla em inglês), em 1972, ressaltando que enviava "um sinal ruim" para o processo de paz."Aqueles que autorizaram (a prisão) não tomaram uma boa decisão estratégica", declarou Adams, em uma entrevista coletiva no Balmoral Hotel, em Belfast, pouco depois de sua libertação.
"É, completamente, um sinal ruim", afirmou.
Adams foi posto em liberdade neste domingo, após quatro dias de prisão preventiva, no caso do assassinato de Jean McConville, uma viúva, mãe de dez filhos, acusada pelo IRA de ser informante britânica, disse a fonte.
Seu caso foi enviado para a Procuradoria, que decidirá sobre sua eventual acusação formal, de acordo com a polícia.