postado em 06/05/2014 16:23
Em entrevista à revista "Vanity Fair", intitulada "Vergonha e sobrevivência", a ex-estagiária e amante do presidente norte-americano Bill Clinton, Monica Lewinsky, 40 anos, se disse arrependida de ter mantido o caso amoroso com o político e que a relação foi consensual. A notícia foi divulgada nesta terça-feira (6/5). Mônica trabalhou na Casa Branca entre 1995 e 1996.
Por várias vezes Mônica se disse arrependida. "Eu, pessoalmente, me arrependo profundamente do que aconteceu entre mim e o presidente Clinton. Deixe-me dizer novamente: Eu. Me arrependo. Profundamente. Do que. Aconteceu". Sobre os boatos de que Clinton a teria pago, ela afirma que "nada poderia estar mais longe da verdade".
"Claro, meu chefe se aproveitou de mim , mas eu permanecerei sempre firme sobre este ponto: era uma relação consensual. Qualquer "abuso" veio na sequência , quando foi feito um bode expiatório, a fim de proteger a sua posição poderosa", completou.
Em 1998, Bill Clinton chegou a mentir sobre a relação com Monica para se livrar de um processo de impeachment, o que fez com que ele se mantivesse no poder. Mas as mentiras não duraram muito tempo. Clinton acabou confessando o caso.
Lewinsky disse que, durante as investigações do caso e até pouco tempo depois, teve fortes tentações suicidas e resolveu escrever sobre o assunto após saber da morte do jovem Tyler Clementi, 18 anos. O estudante suicidou-se em janeiro de 2010, após uma transmissão via webcam em que beijava outro homem.