Agência France-Presse
postado em 06/05/2014 20:39
Washington - Cerca de 7,8 milhões de latinos estarão habilitados para votar nas eleições legislativas de novembro nos Estados Unidos - cerca de um milhão a mais do que há quatro anos, de acordo com a projeção divulgada pela organização hispânica Naleo nesta terça-feira. Os hispânicos aumentarão sua proporção no total de votantes no próximo pleito, passando dos 6,9% registrados nas eleições de meio de mandato da gestão presidencial anterior, em 2010, para 7,8%.
"Mais uma vez, os latinos estão diante de uma oportunidade de desempenhar um papel decisivo, na eleição de 2014", declarou a Associação Nacional de Funcionários Latinos Eleitos e Nomeados (Naleo, na sigla em inglês). A Naleo advertiu, porém, que os latinos enfrentam o renascer de práticas de discriminação na hora de votar. No ano passado, por exemplo, a Suprema Corte classificou como inconstitucional uma seção da Lei de Direitos Eleitorais que buscava proteger minorias em estados com passado segregacionista.
A Subcomissão de Constituição e Justiça Civil da Câmara de Representantes discute um projeto de emenda da lei. O texto "modernizaria os mecanismos que usamos para deter algumas práticas de discriminação eleitoral antes que sejam aplicadas", afirmou a Naleo, em outro relatório.
Os americanos de origem latina aumentaram em número em cada uma das últimas eleições. A diferença entre os que se inscrevem e os que, de fato, comparecem para votar é maior entre os latinos do que entre os demais grupos. Em 2014, 60% dos latinos inscritos deve ir às urnas, segundo a Naleo.
Em contraste, os eleitores efetivos de outros grupos representarão 71% dos registrados. Os hispânicos foram chave nas duas vitórias eleitorais do presidente Barack Obama, dando-lhe, inclusive, a margem necessária para triunfar em estados cruciais como Colorado, Flórida e Nevada nas eleições de 2012, lembrou a Naleo.
Em 2012, pelo menos 11,19 milhões de americanos latinos foram votar (8,4% do eleitorado total). Primeira minoria nos Estados Unidos, os "hispânicos" ou "latinos" incluem imigrantes ibero-americanos e cidadãos de ascendência ibero-americana.
Em novembro, os Estados Unidos renovarão a totalidade dos 435 membros da Câmara de Representantes e um terço das 100 vagas do Senado.
"Mais uma vez, os latinos estão diante de uma oportunidade de desempenhar um papel decisivo, na eleição de 2014", declarou a Associação Nacional de Funcionários Latinos Eleitos e Nomeados (Naleo, na sigla em inglês). A Naleo advertiu, porém, que os latinos enfrentam o renascer de práticas de discriminação na hora de votar. No ano passado, por exemplo, a Suprema Corte classificou como inconstitucional uma seção da Lei de Direitos Eleitorais que buscava proteger minorias em estados com passado segregacionista.
A Subcomissão de Constituição e Justiça Civil da Câmara de Representantes discute um projeto de emenda da lei. O texto "modernizaria os mecanismos que usamos para deter algumas práticas de discriminação eleitoral antes que sejam aplicadas", afirmou a Naleo, em outro relatório.
Os americanos de origem latina aumentaram em número em cada uma das últimas eleições. A diferença entre os que se inscrevem e os que, de fato, comparecem para votar é maior entre os latinos do que entre os demais grupos. Em 2014, 60% dos latinos inscritos deve ir às urnas, segundo a Naleo.
Em contraste, os eleitores efetivos de outros grupos representarão 71% dos registrados. Os hispânicos foram chave nas duas vitórias eleitorais do presidente Barack Obama, dando-lhe, inclusive, a margem necessária para triunfar em estados cruciais como Colorado, Flórida e Nevada nas eleições de 2012, lembrou a Naleo.
Em 2012, pelo menos 11,19 milhões de americanos latinos foram votar (8,4% do eleitorado total). Primeira minoria nos Estados Unidos, os "hispânicos" ou "latinos" incluem imigrantes ibero-americanos e cidadãos de ascendência ibero-americana.
Em novembro, os Estados Unidos renovarão a totalidade dos 435 membros da Câmara de Representantes e um terço das 100 vagas do Senado.