postado em 07/05/2014 06:00
Os Estados Unidos decidiram auxiliar a Nigéria na resposta ao sequestro de mais de 200 meninas e adolescentes pelo grupo extremista Boko Haram, no norte do país. Segundo Jennifer Psaki, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, uma equipe de especialistas foi colocada à disposição do governo nigeriano. O grupo seria uma ;célula de coordenação;, composta por militares e oficiais de segurança com experiência em investigações e negociações envolvendo reféns. ;Nossa embaixada em Abuja está pronta para formar uma célula de coordenação que ofereça expertise em inteligência;, afirmou o secretário John Kerry, em pronunciamento à imprensa. As autoridades nigerianas informaram ontem que mais oito garotas foram sequestradas no domingo por homens armados.
Kerry apresentou a proposta de enviar uma equipe à Nigéria durante conversa telefônica com o presidente Goodluck Jonathan. Segundo o secretário, Jonathan ficou ;muito feliz com a oferta; e se mostrou ;pronto a avançar com o plano imediatamente;. ;Continuamos profundamente preocupados com o bem-estar dessas jovens e queremos prestar qualquer assistência possível a fim de ajudar no seu retorno seguro;, declarou Kerry.
Os detalhes da operação ainda devem ser apresentados pelas autoridades americanas, mas fontes de segurança indicaram à rede de televisão britânica Skynews, que agentes do FBI, a polícia federal americana, e unidades contraterrorismo devem ser envolvidos. Segundo Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, o presidente Barack Obama pediu à equipe que faça ;todo o possível para ajudar o governo nigeriano a encontrar e libertar as estudantes;. O Senado dos EUA aprovou resolução condenando o sequestro das jovens nigerianas.
De acordo com a agência de notícias Reuters, o governo americano já havia oferecido ajuda à Nigéria, mas Abuja não tinha uma resposta positiva. Kerry ponderou que as autoridades nigerianas tinham ;estabelecido as próprias estratégias;, mas que as ;complicações do caso convenceram a todos de que é preciso um esforço maior; e que a resposta conjunta à ameaça do Boko Haram deverá ser ;muito rápida;.
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