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Obama insiste na energia solar, mesmo com resistência dos republicanos

Presidente americano destacou que o "aumento do nível do mar e a multiplicação de tempestades violentas afetarão a economia"



Em junho de 2013, Obama revelou uma ampla iniciativa para combater o aquecimento global, os gases de efeito estufa e desenvolver mais fontes de energia limpa, com o objetivo de reduzir até 2020 as emissões destes gases em 17% com base em seus níveis em 2005.

No entanto, o presidente americano tem enfrentado a resistência dos republicanos, que argumentam que as normas que o governo quer aprovar freiam o crescimento e a criação de empregos.

Nesta sexta-feira, Obama também anunciou um investimento de US$ 2 bilhões adicionais na modernização energética de prédios públicos. O governo já deu o exemplo, instalando painéis solares na Casa Branca no segundo semestre de 2013.

Além disso, o Exército quer formar 50.000 técnicos especializados em instalações solares até 2020.

A geração de energia solar nos Estados Unidos representa hoje apenas 0,5% do total. Um pouco mais da metade provém de empresas, e o restante de particulares que instalaram placas fotovoltaicas.

A fatia das energias sustentáveis na produção de eletricidade nos Estados Unidos é de 12%, segundo dados da Agência de Informação sobre a Energia, que prevê um aumento para 16% até 2040.

Seis meses antes das eleições legislativas de metade do mantado, Obama também criticou nesta sexta seus rivais republicanos, céticos. "Em Washington sempre há gente que nega a realidade das mudanças climáticas, falam alto, mas fazem todo mundo perder tempo. As mudanças climáticas são um fato", insistiu.