<strong>Bogotá </strong>- O governo colombiano anunciou que manterá as operações militares, apesar da trégua unilateral anunciada nesta sexta-feira (16/5) pelas duas guerrilhas da Colômbia, as Farc e a ELN, diante da proximidade da eleição presidencial de 25 de maio. "Não vamos deixar de persegui-los simplesmente porque farão o favor de deixar de cometer um dos tantos crimes que cometem", assegurou o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón.<br /><br />O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que busca um novo mandato de quatro anos na eleição de 25 de maio, já havia descartado esta semana um cessar-fogo por parte das tropas. Santos negocia desde novembro de 2012 um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e também tem se mostrado aberto a iniciar negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN).<br /><br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa - mundo","link":"","pagina":"134","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}">Leia mais notícias em Mundo</a><br /><br />[SAIBAMAIS]"Cada vez que adotamos tréguas bilaterais, isso significa um fortalecimento dos grupos armados", declarou Pinzón. O negociador de paz das Farc, Pablo Catatumbo, fez o anúncio da trégua a pouco mais de uma semana das eleições.<br /><br />"Ordenamos as nossas unidades que suspendam qualquer ação militar ofensiva contra as Forças Armadas do Estado ou contra a infraestrutura econômica a partir das 00h00 de terça-feira, 20 de maio, até as 24 horas de quarta-feira, 28 de maio", declarou o delegado das Farc, antes de iniciar um novo dia de negociações com a delegação do governo colombiano<br /><br />Catatumbo disse que a trégua foi estabelecida pelos comandantes máximos das duas guerrilhas esquerdistas, Nicolás Rodríguez, do ELN, e Timoleón Jiménez, das Farc. "Quando renunciarem às armas, com muito gosto iremos parar de persegui-los", advertiu o ministro Pinzón.