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Presidente iraniano está otimista sobre acordo de programa nuclear

A quarta rodada de negociações entre Irã, China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha não conseguiu avançar para um acordo final sobre o polêmico programa nuclear de Teerã

Agência France-Presse
postado em 19/05/2014 09:49
Hassan Rohani: as negociações entre o Irã e os outros países do grupo resultarão em um acordo, apesar das dificuldadesTeerã - As negociações entre o Irã e as grandes potências sobre o programa nuclear de Teerã resultarão em um acordo, "apesar das dificuldades", já que é conveniente para todos, afirmou o presidente iraniano Hassan Rohani. A quarta rodada de negociações entre Irã e o grupo de países 5%2b1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) não conseguiu avançar para um acordo final sobre o polêmico programa nuclear de Teerã.

No entanto, as duas partes manifestaram o desejo de prosseguir com as negociações para acabar com 10 anos de crise. Uma nova reunião está prevista para junho. "As negociações entre o Irã e os países do grupo 5%2b1 resultarão em um acordo, apesar das dificuldades, já que interessa a todos ter um acordo conveniente", declarou o presidente Rohani, citado pela agência oficial Irna.

As negociações buscam limitar o programa nuclear iraniano para garantir um caráter exclusivamente civil, em troca da suspensão das sanções econômicas que asfixiam o país. Após um acordo de seis meses anunciado em novembro em Genebra e que começou a ser aplicado em 20 de janeiro, o Irã interrompeu as atividades nucleares sensíveis em troca de uma suspensão parcial das sanções ocidentais.



"O objetivo da República Islâmica é desenvolver uma tecnologia atômica civil e seguirá (este objetivo). Mas, ao mesmo tempo, queremos chegar a um acordo comum, pois é do interesse de todos", disse Rohani. "A nação iraniana não teme as sanções", completou o chefe de Estado.

Segundo a imprensa iraniana existem várias divergências entre o Irã e as grandes potências, principalmente sobre o enriquecimento de urânio (o número e o tipo de centrífugas e a quantidade de urânio produzido), o reator de água pesada de Arak, o programa de pesquisa e desenvolvimento no setor nuclear, a suspensão das sanções econômicas e a rejeição de Teerã de integrar às discussões o programa balístico.

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