Agência France-Presse
postado em 21/05/2014 09:18
Bangcoc - O exército tailandês, submetido a uma forte pressão internacional, anunciou nesta quarta-feira uma reunião inédita entre os adversários políticos que estão no centro da crise que motivou a imposição da lei marcial no país.Ao mesmo tempo, o exército impediu o governo de utilizar o quartel-general de crise, segundo uma fonte governamental informou à AFP. A reunião foi convocada para o Clube do Exército em Bangcoc, informou um porta-voz militar.
O primeiro-ministro interino, Niwattumrong Boonsongpaisan, foi excluído da reunião, para a qual foram convocados dirigentes dos partidos no poder e da oposição, manifestantes dos dois lados, assim como o presidente do Senado e da Comissão Eleitoral.
O comandante das Forças Armadas, o general Prayut Chan-O-Cha, busca com a iniciativa solucionar a longa crise provocada pelas manifestações contra o governo. Vinte e oito pessoas morreram e centenas ficaram feridas desde o início das manifestações.
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O secretariado permanente do ministério da Defesa determinou ao primeiro-ministro interino que não utilizasse os escritórios nos quais o Executivo se reunia desde o bloqueio da sede oficial há vários meses pelos manifestantes.