Agência France-Presse
postado em 24/05/2014 08:45
Los Angeles - Um homem matou seis pessoas e feriu outras sete na noite desta sexta-feira no sul da Califórnia, após atirar contra as mesmas de dentro de seu carro, onde, mais tarde, foi encontrado morto pela polícia. O ataque aconteceu em um bairro de Isla Vista, perto do campus da Universidade da Califórnia. O agressor dirigia um carro preto e atirou contra pedestres em vários pontos da cidade, antes de ser morto, relatou o chefe de polícia do condado de Santa Barbara, Bill Brown, em entrevista coletiva na madrugada deste sábado.
O homem trocou tiros com a polícia duas vezes de dentro do carro, e conseguiu fugir em ambas as ocasiões. Em seguida, bateu em um carro estacionado e, quando a polícia se aproximou, "comprovou que ele estava morto, aparentemente com um tiro na cabeça", relatou Brown.
O homem trocou tiros com a polícia duas vezes de dentro do carro, e conseguiu fugir em ambas as ocasiões. Em seguida, bateu em um carro estacionado e, quando a polícia se aproximou, "comprovou que ele estava morto, aparentemente com um tiro na cabeça", relatou Brown.
A polícia apreendeu uma arma no carro do agressor. "Trata-se de um massacre cometido por um atirador. É obra de um louco", disse o policial.
A polícia recebeu as primeiras chamadas de emergência às 21h30 locais, após o primeiro tiroteio, perto de um mercadinho, onde morreu uma pessoa. Segundo a polícia, já foram identificados nove locais onde o homem fez disparos.
Nikolaus Becker, que jantava em um restaurante próximo, declarou ao jornal "Los Angeles Times" que, inicialmente, pensou em fogos de artifício. Depois, viu um grupo de policiais seguir até o local de onde vinha o barulho e retornar correndo. "Gritaram para que voltássemos para dentro do restaurante e nos protegessemos", contou.
Sienna Schwartz afirmou à rede de TV CNN que sentiu uma bala passar muito próximo dela. "Foi como um golpe de vento", lembrou, chorando.
Crime premeditado
Autoridades acreditam que o homem tenha agido sozinho, e investigam como possível prova um vídeo com ameaças publicado pelo autor dos disparos no YouTube. "A polícia está analisando provas escritas e gravadas que sugerem que esta atrocidade foi um massacre premeditado", disse Brown
Um vídeo publicado na internet e divulgado pela imprensa americana interessa particularmente aos investigadores, porque "parece ter ligação com o tiroteio", indicou Brown. Na gravação, aparece um jovem que se filma no carro e fala por sete minutos sobre sua solidão e seu ódio do mundo.
Os tiroteios são um fenômeno recorrente nos Estados Unidos: os mais graves dos últimos anos foram os da escola de Columbine (Colorado, 13 mortos, 1999), campus de Virginia Tech (32 mortos, 2007), escola Sandy Hook, em Newtown (Connecticut, 26 mortos, incluindo 20 crianças, 2012), cinema perto de Denver (12 mortos, 2012), e prédio da Marinha americana em Washington (13 mortos).
O FBI registrou 170 tiroteios com pelo menos quatro vítimas fatais desde 2006.
A polícia recebeu as primeiras chamadas de emergência às 21h30 locais, após o primeiro tiroteio, perto de um mercadinho, onde morreu uma pessoa. Segundo a polícia, já foram identificados nove locais onde o homem fez disparos.
Nikolaus Becker, que jantava em um restaurante próximo, declarou ao jornal "Los Angeles Times" que, inicialmente, pensou em fogos de artifício. Depois, viu um grupo de policiais seguir até o local de onde vinha o barulho e retornar correndo. "Gritaram para que voltássemos para dentro do restaurante e nos protegessemos", contou.
Sienna Schwartz afirmou à rede de TV CNN que sentiu uma bala passar muito próximo dela. "Foi como um golpe de vento", lembrou, chorando.
Crime premeditado
Autoridades acreditam que o homem tenha agido sozinho, e investigam como possível prova um vídeo com ameaças publicado pelo autor dos disparos no YouTube. "A polícia está analisando provas escritas e gravadas que sugerem que esta atrocidade foi um massacre premeditado", disse Brown
Um vídeo publicado na internet e divulgado pela imprensa americana interessa particularmente aos investigadores, porque "parece ter ligação com o tiroteio", indicou Brown. Na gravação, aparece um jovem que se filma no carro e fala por sete minutos sobre sua solidão e seu ódio do mundo.
Os tiroteios são um fenômeno recorrente nos Estados Unidos: os mais graves dos últimos anos foram os da escola de Columbine (Colorado, 13 mortos, 1999), campus de Virginia Tech (32 mortos, 2007), escola Sandy Hook, em Newtown (Connecticut, 26 mortos, incluindo 20 crianças, 2012), cinema perto de Denver (12 mortos, 2012), e prédio da Marinha americana em Washington (13 mortos).
O FBI registrou 170 tiroteios com pelo menos quatro vítimas fatais desde 2006.