Agência France-Presse
postado em 24/05/2014 12:05
Donetsk - Separatistas pró-russos tomaram o controle de um hospital em seu reduto de Donetsk, leste da Ucrânia, e fizeram reféns os combatentes pró-Kiev feridos nos confrontos desta sexta-feira, que deixaram sete mortos. Os rebeldes montavam guarda na entrada de um dos principais hospitais de Donetsk, bem como nas escadas e no interior de seus quatro andares.
No fim da manhã, médicos tentaram negociar com os rebeldes, explicando que sua presença era incômoda para os funcionários, pacientes e visitantes. "Somos simples observadores", respondeu um dos rebeldes, armado com um kalashnikov.
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Segundo um médico, que não quis ser identificado, o hospital recebeu "vários feridos nos confrontos da manhã desta sexta-feira. Os rebeldes chegaram ao meio-dia, para procurar estes feridos."
Sete combatentes morreram ontem em confrontos entre pró-russos e voluntários do batalhão de apoio do Exército ucraniano perto da localidade de Karlivka, a 20km de Donetsk. "Temos vários feridos que passaram por cirurgias na cabeça e poderão ser transferidos em breve. Esses homens querem saber quando poderão retirá-los do hospital para trocá-los por seus próprios feridos", explicou o médico.
Funcionários do hospital fizeram poucos comentários. "Olhe ao redor de nós, o mundo enlouqueceu. Isto é um hospital e estamos trabalhando cercados por homens armados. Todo mundo está com medo", desabafou uma enfermeira.
No fim da manhã, médicos tentaram negociar com os rebeldes, explicando que sua presença era incômoda para os funcionários, pacientes e visitantes. "Somos simples observadores", respondeu um dos rebeldes, armado com um kalashnikov.
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Segundo um médico, que não quis ser identificado, o hospital recebeu "vários feridos nos confrontos da manhã desta sexta-feira. Os rebeldes chegaram ao meio-dia, para procurar estes feridos."
Sete combatentes morreram ontem em confrontos entre pró-russos e voluntários do batalhão de apoio do Exército ucraniano perto da localidade de Karlivka, a 20km de Donetsk. "Temos vários feridos que passaram por cirurgias na cabeça e poderão ser transferidos em breve. Esses homens querem saber quando poderão retirá-los do hospital para trocá-los por seus próprios feridos", explicou o médico.
Funcionários do hospital fizeram poucos comentários. "Olhe ao redor de nós, o mundo enlouqueceu. Isto é um hospital e estamos trabalhando cercados por homens armados. Todo mundo está com medo", desabafou uma enfermeira.