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Polícia belga divulga imagem de assassino do ataque no Museu Judaico

A corporação também lançou uma ordem de captura do suposto autor do ataque



O presidente do Congresso Judaico Mundial, Ronald S. Lauder, denunciou o que considerou "um ato odioso e terrorista, dois anos depois dos assassinatos selvagens em Toulouse" de quatro judeus, entre eles três crianças, e três militares.

O governo francês anunciou um reforço da segurança nos locais judaicos. Dois judeus foram agredidos na saída de uma sinagoga em Créteil, a sudeste de Paris. A polícia procura os autores da agressão.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, denunciou o que considerou "um ataque aos valores europeus".

No fim da tarde, centenas de pessoas se concentraram diante do Palácio de Justiça de Bruxelas para manifestar solidariedade à comunidade judaica. A Justiça belga indicou hoje que não pode afirmar que se tratou de um ataque "terrorista ou antissemita".

Após o ataque, autoridades elevaram para o nível 4, o máximo, as medidas de segurança em torno dos locais frequentados pela comunidade judaica, que reúne 40 mil pessoas na Bélgica, em uma população de 11,1 milhões de habitantes. O último atentado antissemita no país remonta aos anos 1990.