Agência France-Presse
postado em 27/05/2014 16:08
Londres- O progresso para revisar o setor bancário global e pata evitar uma outra crise financeira tem sido "muito lenta", alertou a diretora do Fundo Monetário Internacional Christine Lagarde. "A boa notícia é que a comunidade internacional avançou na agenda de reformas", disse Lagarde em uma conferência em Londres.
"Isso é especialmente verdade para a regulação bancária, sob os cuidados do Comitê da Basileia, em que avançamos para exigências mais rígidas de capital e liquidez. Isso deve trazer mais segurança para o sistema e mais orientado para o serviço", considerou. "A má notícia é que o progresso ainda é muito lento, e a linha de chegada ainda está muito longe."
Falando em uma conferência sobre "capitalismo inclusivo", Lagarde culpou uma série de fatores pela falta de progresso. "Alguns desses (fatores) surgem da enorme complexidade da tarefa em questão. Contudo, precisamos reconhecer que também é resultado da forte recusa do setor e da fadiga que começa a dar sinal nesta etapa da corrida."
A diretora do FMI pediu uma regulamentação mais dura para o setor e um acordo global sobre uma "estrutura" que permita que os "mega bancos" deixem o mercado "de forma ordenada em caso de falência". "Acabar com o ;grande demais para falir; deve ser uma prioridade. O que significa uma regulação mais robusta e uma supervisão mais firme", afirmou.
Lagarde acrescentou que o comportamento do setor financeiro não mudou desde a crise de 2008. "O comportamento do setor financeiro não mudou significativamente em várias dimensões desde a crise", afirmou Lagarde. "Embora algumas mudanças de comportamento ganhem espaço, elas não são suficientemente amplas e profundas", disse.
"O setor ainda favorece o lucro de curto prazo sobre a prudência do longo prazo, com bônus para hoje em detrimento do relacionamento de amanhã." Lagarde citou os escândalos que vieram à tona nos últimos anos, e pediu a adoção de normas éticas mais fortes. "Empresas de destaque têm se envolvido em escândalos que violam as normas mais básicas da ética -- especulação com juros e com o câmbio lavagem de dinheiro, cobranças ilegais", disse Lagarde. "Para restaurar a confiança, precisamos de uma mudança em direção à integridade e à responsabilidade". "Precisamos de uma dimensão ética maior no sistema", concluiu.
"Isso é especialmente verdade para a regulação bancária, sob os cuidados do Comitê da Basileia, em que avançamos para exigências mais rígidas de capital e liquidez. Isso deve trazer mais segurança para o sistema e mais orientado para o serviço", considerou. "A má notícia é que o progresso ainda é muito lento, e a linha de chegada ainda está muito longe."
Falando em uma conferência sobre "capitalismo inclusivo", Lagarde culpou uma série de fatores pela falta de progresso. "Alguns desses (fatores) surgem da enorme complexidade da tarefa em questão. Contudo, precisamos reconhecer que também é resultado da forte recusa do setor e da fadiga que começa a dar sinal nesta etapa da corrida."
A diretora do FMI pediu uma regulamentação mais dura para o setor e um acordo global sobre uma "estrutura" que permita que os "mega bancos" deixem o mercado "de forma ordenada em caso de falência". "Acabar com o ;grande demais para falir; deve ser uma prioridade. O que significa uma regulação mais robusta e uma supervisão mais firme", afirmou.
Lagarde acrescentou que o comportamento do setor financeiro não mudou desde a crise de 2008. "O comportamento do setor financeiro não mudou significativamente em várias dimensões desde a crise", afirmou Lagarde. "Embora algumas mudanças de comportamento ganhem espaço, elas não são suficientemente amplas e profundas", disse.
"O setor ainda favorece o lucro de curto prazo sobre a prudência do longo prazo, com bônus para hoje em detrimento do relacionamento de amanhã." Lagarde citou os escândalos que vieram à tona nos últimos anos, e pediu a adoção de normas éticas mais fortes. "Empresas de destaque têm se envolvido em escândalos que violam as normas mais básicas da ética -- especulação com juros e com o câmbio lavagem de dinheiro, cobranças ilegais", disse Lagarde. "Para restaurar a confiança, precisamos de uma mudança em direção à integridade e à responsabilidade". "Precisamos de uma dimensão ética maior no sistema", concluiu.