Agência France-Presse
postado em 28/05/2014 17:42
Caracas- As autoridades venezuelanas acusaram nesta quarta-feira (28/5) um grupo de opositores, incluindo a deputada destituída María Corina Machado, e o embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, Kevin Whitaker, de planejar um golpe de Estado e uma tentativa de assassinato contra o presidente Nicolás Maduro.
Acompanhado de dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o prefeito da cidade de Libertador, Jorge Rodríguez, divulgou para a imprensa cinco e-mails de Machado e de outros políticos da oposição, onde eles supostamente discutem formas de agravar a crise política no país para causar a queda de Maduro.
"É hora de acumular esforços, fazer as convocações necessárias e obter o financiamento para aniquilar Maduro, e os demais cairão depois", diz um dos textos lidos, que seria uma mensagem de Machado ao ex-candidato presidencial Diego Arria. Rodríguez classificou o embaixador Whitaker como coordenador "de um golpe de Estado com a cumplicidade de políticos e civis venezuelanos". Também estariam envolvidos no plano o banqueiro venezuelano Eligio Cedeño, que atualmente mora nos EUA, e o ex-candidato presidencial Henrique Salas R;mer, entre outros.
"Estão divulgando agora a infâmia contra mim feita pelo ;alto comando político; do regime", criticou no Twitter a ex-deputada, destituída em março depois de ter sido acusada de integrar uma delegação do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA). O dirigente chavista afirmou que as manifestações que tomaram o país a partir de fevereiro "são uma fase" do plano golpista e da "ação violenta da extrema-direita venezuelana", que planejou "bloqueio de ruas, golpe militar e assassinato" contra o presidente.
"Não voltem a nos dizer que foram protestos pacíficos e espontâneos", declarou o prefeito, referindo-se às passeatas que deixaram 42 mortos, cerca de 800 feridos e mais de 15 pessoas detidas em pouco mais de três meses. Rodríguez convocou o Departamento de Estado americano e a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) a responderem às acusações, e pediu que a Justiça investigue "essa denúncia política que só pretender prevenir ações violentas". A denúncia do chavismo surge no momento em que se prepara uma nova votação no Congresso dos EUA sobre o projeto de lei que impõe sanções a funcionários venezuelanos implicados em violações de direitos humanos nos protestos.
Acompanhado de dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o prefeito da cidade de Libertador, Jorge Rodríguez, divulgou para a imprensa cinco e-mails de Machado e de outros políticos da oposição, onde eles supostamente discutem formas de agravar a crise política no país para causar a queda de Maduro.
"É hora de acumular esforços, fazer as convocações necessárias e obter o financiamento para aniquilar Maduro, e os demais cairão depois", diz um dos textos lidos, que seria uma mensagem de Machado ao ex-candidato presidencial Diego Arria. Rodríguez classificou o embaixador Whitaker como coordenador "de um golpe de Estado com a cumplicidade de políticos e civis venezuelanos". Também estariam envolvidos no plano o banqueiro venezuelano Eligio Cedeño, que atualmente mora nos EUA, e o ex-candidato presidencial Henrique Salas R;mer, entre outros.
"Estão divulgando agora a infâmia contra mim feita pelo ;alto comando político; do regime", criticou no Twitter a ex-deputada, destituída em março depois de ter sido acusada de integrar uma delegação do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA). O dirigente chavista afirmou que as manifestações que tomaram o país a partir de fevereiro "são uma fase" do plano golpista e da "ação violenta da extrema-direita venezuelana", que planejou "bloqueio de ruas, golpe militar e assassinato" contra o presidente.
"Não voltem a nos dizer que foram protestos pacíficos e espontâneos", declarou o prefeito, referindo-se às passeatas que deixaram 42 mortos, cerca de 800 feridos e mais de 15 pessoas detidas em pouco mais de três meses. Rodríguez convocou o Departamento de Estado americano e a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) a responderem às acusações, e pediu que a Justiça investigue "essa denúncia política que só pretender prevenir ações violentas". A denúncia do chavismo surge no momento em que se prepara uma nova votação no Congresso dos EUA sobre o projeto de lei que impõe sanções a funcionários venezuelanos implicados em violações de direitos humanos nos protestos.