postado em 30/05/2014 13:49
Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense prenderam na manhã desta sexta-feira (30/5) Anderson Pires Teles, irmão do caseiro Rogério Pires, acusado de envolvimento na morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, em 25 de abril. O suspeito foi localizado em casa, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. No local foram apreendidas sete armas roubadas do coronel. Rogério Pires também é acusado de participação no crime e já está preso. Outro irmão do caseiro, Rodrigo, continua foragido. Ele também é suspeito de envolvimento.
Ex-agente do Centro de Informações do Exército (CEI), Malhães, 76 anos, havia prestado depoimento no dia 25 de março, na Comissão Nacional da Verdade, quando admitiu ter torturado, matado e ocultado cadáveres de presos políticos durante a ditadura militar. Ele foi encontrado morto em seu sítio na zona rural de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, após ter a casa invadida por três homens, segundo a polícia. Os assaltantes amarraram a mulher e o caseiro e disseram estar à procura de armas. O coronel morreu poucas horas depois. De acordo com o laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML), ele teve um ataque cardíaco.
Como a morte do coronel ocorreu um mês depois da confissão de tortura, membros da Comissão da Verdade e movimentos de esquerda levantaram suspeitas de que o caso possa ter sido queima de arquivo.
Ex-agente do Centro de Informações do Exército (CEI), Malhães, 76 anos, havia prestado depoimento no dia 25 de março, na Comissão Nacional da Verdade, quando admitiu ter torturado, matado e ocultado cadáveres de presos políticos durante a ditadura militar. Ele foi encontrado morto em seu sítio na zona rural de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, após ter a casa invadida por três homens, segundo a polícia. Os assaltantes amarraram a mulher e o caseiro e disseram estar à procura de armas. O coronel morreu poucas horas depois. De acordo com o laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML), ele teve um ataque cardíaco.
Como a morte do coronel ocorreu um mês depois da confissão de tortura, membros da Comissão da Verdade e movimentos de esquerda levantaram suspeitas de que o caso possa ter sido queima de arquivo.