Agência France-Presse
postado em 30/05/2014 19:57
Londres- A atriz sul-africana Charlize Theron, que se encontra em Londres para promover seu novo filme "Um milhão de maneiras de pegar na pistola", gerou polêmica nesta sexta-feira na imprensa britânica e nas redes sociais ao comparar a invasão da mídia na vida pessoal a um "estupro". Perguntada pelo canal de televisão Sky News se costumava buscar seu nome no Google para ler os comentários sobre ela, a atriz respondeu: "Eu não faço isso, é o que me salva. Quando você começa a viver neste mundo, e fazer isso, você começa, eu acho, a se sentir violada".
"Sabe, isso atinge seu filho e sua privacidade (...) Algumas pessoas podem ter prazer com tudo isso, mas há algumas coisas na minha vida que eu considero particularmente sagradas e eu sou muito protetora quanto a isso", disse a atriz de 38 anos, que adotou um menino em 2012. Estes comentários causaram rebuliço entre grupos de defesa das vítimas de violência sexual e reações indignadas no Twitter.
"Eu fui estuprada há sete anos, eu não me lembro de pensar ;é como ser fotografada sem maquiagem", ironizou uma jovem no Twitter, acrescentando: "Sorry #Charlizetheron, mas você está enganada em dizer que a invasão da imprensa é como um estupro". Para Katie Russell, porta-voz da associação Rape Crisis, que ajuda vítimas de estupro, "quando alguém usa o estupro como uma metáfora para questões menos graves (...) banaliza a violência sexual".
A atriz, que ganhou um Oscar em 2003 por "Monster - Desejo assassino", viveu uma tragédia familiar em sua juventude quando sua mãe matou, em legítima defesa, seu pai alcoólatra que abusava dela. Em 1999, ela participou da campanha sul-africana "os verdadeiros homens não estupram".
"Sabe, isso atinge seu filho e sua privacidade (...) Algumas pessoas podem ter prazer com tudo isso, mas há algumas coisas na minha vida que eu considero particularmente sagradas e eu sou muito protetora quanto a isso", disse a atriz de 38 anos, que adotou um menino em 2012. Estes comentários causaram rebuliço entre grupos de defesa das vítimas de violência sexual e reações indignadas no Twitter.
"Eu fui estuprada há sete anos, eu não me lembro de pensar ;é como ser fotografada sem maquiagem", ironizou uma jovem no Twitter, acrescentando: "Sorry #Charlizetheron, mas você está enganada em dizer que a invasão da imprensa é como um estupro". Para Katie Russell, porta-voz da associação Rape Crisis, que ajuda vítimas de estupro, "quando alguém usa o estupro como uma metáfora para questões menos graves (...) banaliza a violência sexual".
A atriz, que ganhou um Oscar em 2003 por "Monster - Desejo assassino", viveu uma tragédia familiar em sua juventude quando sua mãe matou, em legítima defesa, seu pai alcoólatra que abusava dela. Em 1999, ela participou da campanha sul-africana "os verdadeiros homens não estupram".