postado em 31/05/2014 06:09
Com o governo indiano confrontado por uma onda de nacional de indignação, o ministro do Interior, Rajnath Singh, cobrou ontem das autoridades responsáveis um relatório sobre o estupro coletivo de duas adolescentes em um vilarejo de Uttar Pradesh. O governador do estado, Akhilesh Yadav, prometeu um julgamento acelerado para ;garantir que os culpados sejam levados à Justiça sem a demora habitual; e o chefe local da polícia informou que continua a busca de dois suspeitos. Anteontem, dois irmãos e um policial foram detidos. As jovens eram primas e pertenciam à casta dos dalit, os ;intocáveis;, o segmento inferior do sistema social indiano. Elas foram encontradas enforcadas em uma árvore, na quarta-feira, após policiais se recusarem a registrar o desaparecimento das duas. O caso gerou protestos em todo o país e realimentou a discussão sobre os direitos das mulheres e o preconceito de castas.
Em entrevista ao jornal Times of India, a ministra para o Bem-Estar das crianças, Maneka Gandhi, membro do sindicato feminino, afirmou que uma ;célula de enfrentamento de casos de estupro; será instalada para agilizar a ação do governo. ;A lassidão da polícia também é responsável pelo incidente no qual duas meninas perderam a vida. A polícia ainda não está agindo da forma certa;, declarou.
Outra jovem dalit foi vítima de estupro coletivo e morreu asfixiada na região, nesta semana. Em outro crime chocante, a mãe de uma quarta vítima foi severamente espancada pelo pai do rapaz suspeito de ter atacado sua filha. De acordo com a polícia de Uttar Pradesh, o homem foi preso e teria agido em represália pelo fato de a família da jovem estuprada ter insistido em manter a queixa.
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