Agência France-Presse
postado em 31/05/2014 08:43
Singapura - Os Estados Unidos alertaram neste sábado a China de que não permanecerão passivos caso a ordem mundial for ameaçada, ao acusarem o país asiático de "ações unilaterais, desestabilizadoras" no Mar da China Meridional.
"Nestes últimos meses, a China realizou ações unilaterais e desestabilizadoras no Mar da China Meridional", acusou o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, durante um fórum sobre a segurança na região Ásia-Pacífico em Singapura.
Hagel ressaltou ainda que "os princípios fundamentais da ordem internacional não podem ser questionados".
Os Estados Unidos, apesar de não participarem nas várias disputas territoriais no Mar da China, "se opõem veementemente a qualquer uso de intimidação, coerção ou ameaça de força para fazer valer reivindicações", acrescentou o secretário de Defesa, em clara referência à China.
Ele reiterou o apoio de Washington a seus aliados na Ásia e pediu uma resolução pacífica aos conflitos territoriais durante o Fórum Anual do Diálogo de Shangri-la, que reúne autoridades da defesa, oficiais, diplomatas e especialistas em segurança.
As Filipinas e o Vietnã, em particular, mas também Taiwan, Malásia e Brunei, têm disputas territoriais marítimas com Pequim no Mar da China Meridional.
Em resposta, o chefe adjunto do Estado-Maior do Exército de Libertação Popular, Wang Guanzhong, declarou que os comentários de Hagel eram infundados.
"Nestes últimos meses, a China realizou ações unilaterais e desestabilizadoras no Mar da China Meridional", acusou o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, durante um fórum sobre a segurança na região Ásia-Pacífico em Singapura.
Hagel ressaltou ainda que "os princípios fundamentais da ordem internacional não podem ser questionados".
Os Estados Unidos, apesar de não participarem nas várias disputas territoriais no Mar da China, "se opõem veementemente a qualquer uso de intimidação, coerção ou ameaça de força para fazer valer reivindicações", acrescentou o secretário de Defesa, em clara referência à China.
Ele reiterou o apoio de Washington a seus aliados na Ásia e pediu uma resolução pacífica aos conflitos territoriais durante o Fórum Anual do Diálogo de Shangri-la, que reúne autoridades da defesa, oficiais, diplomatas e especialistas em segurança.
As Filipinas e o Vietnã, em particular, mas também Taiwan, Malásia e Brunei, têm disputas territoriais marítimas com Pequim no Mar da China Meridional.
Em resposta, o chefe adjunto do Estado-Maior do Exército de Libertação Popular, Wang Guanzhong, declarou que os comentários de Hagel eram infundados.
"Este discurso está cheio de hegemonia, de incitamento, ameaça e intimidação", disse Wang, citado por um repórter de uma emissora estatal chinesa.
"Este discurso não é construtivo (...) e tais acusações não têm fundamento", ressaltou o oficial militar.
A China reivindica quase todo o Mar da China Meridional.
Hagel também expressou seu apoio aos japoneses, que desejam ter um papel maior na manutenção da segurança na Ásia.
Na abertura do fórum, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe declarou na sexta-feira que seu país tem "a intenção de desempenhar um papel ainda mais ativo do que o atual e fazer com que a paz na Ásia e no mundo seja mais sólida".
Disputa territorial com o Japão
Washington já havia criticado na quinta-feira as ambições de Pequim no Mar da China Oriental, outra zona disputada, após aviões de caça chineses se aproximarem perigosamente de aeronaves militares japonesas.
O Japão acusou a China no domingo de manobras "perigosas" no céu sobre o Mar da China Oriental e emitiu um protesto diplomático.
De acordo com um porta-voz do Ministério da Defesa japonês, um caça chinês SU-27 passou muito perto de um avião de vigilância OP-3C japonês no ponto de encontro de suas respectivas áreas de identificação (ZAI), enquanto que um outro caça SU-27 também voou perto de um avião japonês YS-11EB no mesmo espaço.
As relações entre as duas principais potências econômicas asiáticas se deterioraram há um ano e meio devido a uma disputa por ilhas no Mar da China Oriental.
Localizadas a 200 km a nordeste de Taiwan e 400 km a oeste de Okinawa (sul do Japão), Pequim e Tóquio disputam a soberania sobre as pequenas ilhas administradas pelo Japão sob o nome de Senkaku, mas reivindicadas pela China sob o nome de Diaoyu.
Em visita ao Japão, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama alertou em abril que a defesa do arquipélago disputado estava "incluída" no tratado de defesa entre os EUA e o Japão.
"Este discurso não é construtivo (...) e tais acusações não têm fundamento", ressaltou o oficial militar.
A China reivindica quase todo o Mar da China Meridional.
Hagel também expressou seu apoio aos japoneses, que desejam ter um papel maior na manutenção da segurança na Ásia.
Na abertura do fórum, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe declarou na sexta-feira que seu país tem "a intenção de desempenhar um papel ainda mais ativo do que o atual e fazer com que a paz na Ásia e no mundo seja mais sólida".
Disputa territorial com o Japão
Washington já havia criticado na quinta-feira as ambições de Pequim no Mar da China Oriental, outra zona disputada, após aviões de caça chineses se aproximarem perigosamente de aeronaves militares japonesas.
O Japão acusou a China no domingo de manobras "perigosas" no céu sobre o Mar da China Oriental e emitiu um protesto diplomático.
De acordo com um porta-voz do Ministério da Defesa japonês, um caça chinês SU-27 passou muito perto de um avião de vigilância OP-3C japonês no ponto de encontro de suas respectivas áreas de identificação (ZAI), enquanto que um outro caça SU-27 também voou perto de um avião japonês YS-11EB no mesmo espaço.
As relações entre as duas principais potências econômicas asiáticas se deterioraram há um ano e meio devido a uma disputa por ilhas no Mar da China Oriental.
Localizadas a 200 km a nordeste de Taiwan e 400 km a oeste de Okinawa (sul do Japão), Pequim e Tóquio disputam a soberania sobre as pequenas ilhas administradas pelo Japão sob o nome de Senkaku, mas reivindicadas pela China sob o nome de Diaoyu.
Em visita ao Japão, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama alertou em abril que a defesa do arquipélago disputado estava "incluída" no tratado de defesa entre os EUA e o Japão.