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Governo reage a protestos no 1º aniversário da revolta da Praça de Taksim

Primeiro-ministro acusou organizações terroristas de manipular os jovens para atacá-lo

postado em 01/06/2014 08:00
Com o mesmo pulso de ferro e a tática repressora que usou para controlar os protestos contra o seu governo no ano passado, o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan convocou ontem mais de 25 mil homens da polícia para impedir possíveis manifestações em comemoração ao primeiro aniversário da revolta antigoverno de junho de 2013, na Praça de Taksim, de Istambul.


Coletivos de ONGs, sindicativos e membros de sociedade civil divulgaram que ativistas convocaram protestos por todo o país, o que fez o governo reagir rapidamente. Erdogan ameaçou com represálias e anunciou com firmeza que faria o que fosse necessário, ;de A a Z;, como definiu, para impedir a realização de qualquer tipo de movimento por parte de seus adversários. ;Vocês não podem ocupar Taksim como fizeram no ano passado, porque vocês têm que respeitar a lei;, discursou.

;Eu apelo ao meu povo. Não se deixe enganar. Essa não é uma campanha ambientalista, não há sinceridade nisso;, disse. ;A violência nasce onde não há nenhum pensamento ou ideia. As pessoas de Gezi são aquelas que não têm ideias;, tinha dito Erdogan no dia anterior, acusando ;organizações terroristas; de ;manipular os jovens para atacar a nossa unidade e a nossa economia.;

A situação ficou mais tensa no fim do dia. Um pequeno grupo de estudantes desafiou a polícia, que teria usado gás lacrimogêneo e canhões d;água para desconcentrar os manifestantes. Alguns confrontos também foram registrados entre policiais e civis em Acara e em Istambul. A CNN informou que uma equipe de repórteres da organização foi detida pela polícia no momento em que faziam uma matéria sobre as tensões entre o governo e opositores.

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