Agência France-Presse
postado em 03/06/2014 09:58
Varsóvia - O presidente Barack Obama defendeu nesta terça-feira (3/6) a libertação de cinco prisioneiros talibãs em troca de um soldado americano que estava detido há cinco anos no Afeganistão, respondendo às críticas da oposição republicana.
[SAIBAMAIS]Obama disse que tem a "sagrada" obrigação de tentar libertar qualquer soldado americano e que estava especialmente preocupado com a saúde do sargento Bowe Bergdahl, libertado no último sábado.
"Aproveitamos a oportunidade", disse Obama, acrescentando que não houve tempo para realizar uma consulta no Congresso sobre a troca.
A oposição se queixou de que não havia sido feito um aviso, com um prazo de 30 dias de antecedência, como prevê a lei, para transferir prisioneiros da base de Guantánamo em Cuba.
"Este processo não pôde ser realizado porque não queríamos perder esta oportunidade", disse Obama em uma coletiva de imprensa na Polônia.
Único militar americano detido no Afeganistão desde que os Estados Unidos iniciaram a guerra ao país, em 2001, Bergdahl foi libertado no sábado em troca da soltura de cinco importantes dirigentes do regime talibã, presos em Guantánamo, no âmbito de um acordo surpreendente intermediado pelo Qatar.