postado em 03/06/2014 12:44
Washington - O exército dos Estados Unidos não fará vista grossa se comprovar que o militar Bowe Bergdhal, que foi prisioneiro dos talibãs durante cinco anos, desertou ou abandonou seu posto antes da captura, afirmou nesta terça-feira o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Martin Dempsey.Num momento em que aumenta a polêmica nos Estados Unidos sobre as circunstâncias da captura de Bergdahl no Afeganistão em 2009, Dempsey lembrou em um comunicado que "as dúvidas acerca da conduta deste soldado em particular são uma questão separada de nossos esforços para recuperar qualquer soldado americano prisioneiro do inimigo".
Enquanto as autoridades civis e militares americanas comemoram a libertação de Bergdahl no sábado por não ter abandonado um prisioneiro de guerra, os membros de sua unidade acusam o sargento de ter deixado seu posto, inclusive de ter desertado, antes de ser capturado pelo inimigo.
"Nossos líderes militares não farão vista grossa se houve má conduta" por parte de Bergdahl, que "é inocente até que se prove o contrário", afirmou Dempsey.