Agência France-Presse
postado em 03/06/2014 18:08
Bruxelas - Os ministros de Defesa da Otan acertaram nesta terça-feira (3/6) uma série de medidas em oposição às ações da Rússia sobre a Ucrânia, mas asseguraram que respeitarão o acordo firmado com Moscou em 1997.A intervenção da Rússia na Ucrânia e a anexação da Crimeia demonstram que há "uma evidente infração da Ata de Fundação de 1997" entre OTAN e Rússia, disse o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen, em uma coletiva de imprensa.
Mas a Otan se manterá dentro dos limites do acordo porque os aliados "querem um sistema de segurança baseado em regras", acrescentou ao término do dia de reuniões de ministros na sede do organismo em Bruxelas."Acreditamos que todas as medidas que estamos dispostos a tomar podem ser tomadas dentro das regras existentes no tratado", disse.
A Ata de Fundação de relações e de cooperação entre a Otan e a Rússia, firmada em 1997, formaliza as fronteiras do pós-Guerra Fria e estabelece que tanto o ocidente como a Rússia deslocarão forças militares nos países que se encontravam sob esfera de influência de Moscou nos tempos da União Soviética.
Ambas as partes também acordaram que não se tratariam como "adversários".Rasmussen afirmou que os ministros acordaram desenvolver "um plano de ação para responder as mudanças em segurança" derivadas da crise na Ucrânia. Isto inclui medidas como o pré posicionamento de materiais e de equipamento militar nos Estados membros e a melhoria das capacidades assim como do tempo de reação da Otan.
Responsáveis da Otan expressaram sua preocupação assim como sua surpresa pela capacidade da Rússia para deslocar muito rapidamente 40 mil militares na fronteira com a Ucrânia e mantê-los ali por algum tempo.Rasmussen afirmou que a Rússia incrementou seu orçamento de Defesa de 50% nos últimos cinco anos enquanto os aliados o reduziram em cerca de 20%.
Durante a reunião, os ministros saudaram o plano de segurança de 1 bilhão de dólares anunciado nesta terça-feira pelo presidente norte-americano Barack Obama. Esta "contribuição importante e oportuna é um claro sinal do compromisso dos Estados Unidos na Europa", ressaltou Rasmussen. O plano de Obama, que ainda deve ser aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos, prevê o deslocamento de novas tropas norte-americanas, terrestres, aéreas e navais, no leste da Europa.
Se a ideia é celebrada pela Polônia, que pede a presença militar na região, França e Alemanha não querem novas bases permanentes no leste, tema que será discutido na reunião de cúpula da Otan, que será realizada em setembro em Gales.
Mas a Otan se manterá dentro dos limites do acordo porque os aliados "querem um sistema de segurança baseado em regras", acrescentou ao término do dia de reuniões de ministros na sede do organismo em Bruxelas."Acreditamos que todas as medidas que estamos dispostos a tomar podem ser tomadas dentro das regras existentes no tratado", disse.
A Ata de Fundação de relações e de cooperação entre a Otan e a Rússia, firmada em 1997, formaliza as fronteiras do pós-Guerra Fria e estabelece que tanto o ocidente como a Rússia deslocarão forças militares nos países que se encontravam sob esfera de influência de Moscou nos tempos da União Soviética.
Ambas as partes também acordaram que não se tratariam como "adversários".Rasmussen afirmou que os ministros acordaram desenvolver "um plano de ação para responder as mudanças em segurança" derivadas da crise na Ucrânia. Isto inclui medidas como o pré posicionamento de materiais e de equipamento militar nos Estados membros e a melhoria das capacidades assim como do tempo de reação da Otan.
Responsáveis da Otan expressaram sua preocupação assim como sua surpresa pela capacidade da Rússia para deslocar muito rapidamente 40 mil militares na fronteira com a Ucrânia e mantê-los ali por algum tempo.Rasmussen afirmou que a Rússia incrementou seu orçamento de Defesa de 50% nos últimos cinco anos enquanto os aliados o reduziram em cerca de 20%.
Durante a reunião, os ministros saudaram o plano de segurança de 1 bilhão de dólares anunciado nesta terça-feira pelo presidente norte-americano Barack Obama. Esta "contribuição importante e oportuna é um claro sinal do compromisso dos Estados Unidos na Europa", ressaltou Rasmussen. O plano de Obama, que ainda deve ser aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos, prevê o deslocamento de novas tropas norte-americanas, terrestres, aéreas e navais, no leste da Europa.
Se a ideia é celebrada pela Polônia, que pede a presença militar na região, França e Alemanha não querem novas bases permanentes no leste, tema que será discutido na reunião de cúpula da Otan, que será realizada em setembro em Gales.