Agência France-Presse
postado em 03/06/2014 18:23
Varsóvia - O presidente Barack Obama defendeu, nesta terça-feira (3/6), a libertação de cinco prisioneiros talibãs em troca de um soldado americano que estava detido há cinco anos no Afeganistão, respondendo às críticas da oposição republicana. Obama disse que tem a "sagrada" obrigação de tentar libertar qualquer soldado americano e que estava especialmente preocupado com a saúde do sargento Bowe Bergdahl, libertado no último sábado.
"Aproveitamos a oportunidade", explicou Obama, acrescentando que não houve tempo para realizar uma consulta no Congresso sobre a troca. A oposição se queixou de que não havia sido feito um aviso, com um prazo de 30 dias de antecedência, como prevê a lei, para transferir prisioneiros da base de Guantánamo em Cuba.
"Este processo não pôde ser realizado porque não queríamos perder esta oportunidade", disse Obama em uma coletiva de imprensa na Polônia, ressaltando que o governo vinha conversando "há algum tempo" com o Congresso sobre a possibilidade de troca de prisioneiros para soltar o soldado. A Casa Branca divulgou um pedido de desculpas por não ter avisado os parlamentares da operação.
Um funcionário "de alto nível" da Casa Branca "se desculpou na noite de segunda-feira por não ter nos mantido a par" do acordo, disse o senador Saxby Chambliss, principal integrante republicano da Comissão de Inteligência da Câmara Alta.Único militar americano detido no Afeganistão desde que os Estados Unidos iniciaram a guerra ao país, em 2001, Bergdahl foi libertado no sábado em troca da soltura de cinco importantes dirigentes do regime talibã, presos em Guantánamo, no âmbito de um acordo surpreendente intermediado pelo Catar.
A euforia inicial pela libertação em Washington foi substituída por um conflito político, com os republicanos acusando Obama de ser um líder ingênuo e um comandante-em-chefe irresponsável.A situação também trouxe de volta ao debate a intenção do presidente de fechar a prisão de Guantánamo, antiga promessa eleitoral bloqueada pelo Congresso.
Além disso, o acordo foi criticado pelos rumores de que Bergdahl desertou de seu posto no Afeganistão há cinco anos atrás.Obama afirmou que o estado de saúde do soldado ainda não permitiu um interrogatória sobre sua captura, mas declarou que o mistério do desaparecimento não retira suas obrigações como comandante-em-chefe.
"Nós ainda resgatamos um soldado americano se ele estiver mantido em cativeiro. Ponto. Ponto final. Não discutimos isso", ressaltou o presidente. A oposição também chamou atenção para a possibilidade dos talibãs voltarem a ameaçar tropas americanas. Obama, contudo, garantiu que foi montado um esquema para vigiá-los. Bergdahl está sendo tratado em uma unidade militar americana na Alemanha.
"Aproveitamos a oportunidade", explicou Obama, acrescentando que não houve tempo para realizar uma consulta no Congresso sobre a troca. A oposição se queixou de que não havia sido feito um aviso, com um prazo de 30 dias de antecedência, como prevê a lei, para transferir prisioneiros da base de Guantánamo em Cuba.
"Este processo não pôde ser realizado porque não queríamos perder esta oportunidade", disse Obama em uma coletiva de imprensa na Polônia, ressaltando que o governo vinha conversando "há algum tempo" com o Congresso sobre a possibilidade de troca de prisioneiros para soltar o soldado. A Casa Branca divulgou um pedido de desculpas por não ter avisado os parlamentares da operação.
Um funcionário "de alto nível" da Casa Branca "se desculpou na noite de segunda-feira por não ter nos mantido a par" do acordo, disse o senador Saxby Chambliss, principal integrante republicano da Comissão de Inteligência da Câmara Alta.Único militar americano detido no Afeganistão desde que os Estados Unidos iniciaram a guerra ao país, em 2001, Bergdahl foi libertado no sábado em troca da soltura de cinco importantes dirigentes do regime talibã, presos em Guantánamo, no âmbito de um acordo surpreendente intermediado pelo Catar.
A euforia inicial pela libertação em Washington foi substituída por um conflito político, com os republicanos acusando Obama de ser um líder ingênuo e um comandante-em-chefe irresponsável.A situação também trouxe de volta ao debate a intenção do presidente de fechar a prisão de Guantánamo, antiga promessa eleitoral bloqueada pelo Congresso.
Além disso, o acordo foi criticado pelos rumores de que Bergdahl desertou de seu posto no Afeganistão há cinco anos atrás.Obama afirmou que o estado de saúde do soldado ainda não permitiu um interrogatória sobre sua captura, mas declarou que o mistério do desaparecimento não retira suas obrigações como comandante-em-chefe.
"Nós ainda resgatamos um soldado americano se ele estiver mantido em cativeiro. Ponto. Ponto final. Não discutimos isso", ressaltou o presidente. A oposição também chamou atenção para a possibilidade dos talibãs voltarem a ameaçar tropas americanas. Obama, contudo, garantiu que foi montado um esquema para vigiá-los. Bergdahl está sendo tratado em uma unidade militar americana na Alemanha.