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G7 pede à Rússia que pare de desestabilizar Ucrânia e ameaçam mais sanções

"Estamos prontos para implementar sanções que imponham um maior custo para a Rússia se os acontecimentos exigirem", afirma comunicado

postado em 04/06/2014 20:00
Bruxelas - Os líderes dos países do G7 pediram nesta quarta-feira à Rússia que cesse o processo de desestabilização da Ucrânia e manifestaram sua disposição de incrementar as sanções contra Moscou caso a escalada ucraniana persista.

"As ações para desestabilizar o leste da Ucrânia são inaceitáveis e devem cessar", destaca o comunicado final do G7, que exorta Moscou a deter o "fluxo de armas e militantes através de sua fronteira".

[SAIBAMAIS]"Estamos prontos para implementar sanções que imponham um maior custo para a Rússia se os acontecimentos exigirem", afirma o comunicado firmado pelos líderes de Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Canadá e Itália.


O presidente francês, François Hollande, citou ao final da reunião "condições" fixadas pelo G7 para que Moscou demonstre sua vontade de baixar a tensão na Ucrânia, entre elas "a retirada das tropas russas" da fronteira ucraniana, o que "parece se confirmar", e o fim do "apoio aos grupos armados" separatistas, o que "ainda deve ser provado".

A chanceler alemã, Angela Merkel, citou ainda como condições a cooperação com o presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, e um acordo sobre o gás, cujo fornecimento ao território ucraniano por parte da Rússia depende de pagamento de Kiev.

No comunicado final, o G7 também exorta a Rússia a reconhecer o resultado das eleições de 25 de maio na Ucrânia.

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