Agência France-Presse
postado em 05/06/2014 16:11
Brasília - A Anistia Internacional pediu nesta quinta-feira (5/6) que o governo brasileiro respeite o direito à manifestação durante a Copa do Mundo, que começa em um semana. A solicitação, apoiada por cerca de 90.000 assinaturas, foi entregue à presidência brasileira e ao Congresso Nacional, em Brasília, segundo um porta-voz da organização.
"O mundo está de olho no Brasil durante a Copa do Mundo, e não só dentro de campo. O país tem a oportunidade de demonstrar que respeita os direitos à liberdade de expressão e à manifestação pacífica", declarou Atila Roque, diretor da Anistia no país. As principais preocupações da ONG são que ocorra o uso excessivo da força pela polícia e detenções arbitrárias. A intenção é impedir a "criminalização dos protestos", diz o texto.
A Anistia denunciou "evidências de abusos cometido pelas forças de seguranças" durante as passeatas realizadas em junho de 2013. Quase simultaneamente com a Copa das Confederações, os brasileiros protestaram contra os gastos milionários nos megaeventos, pedindo mais investimentos em saúde, educação e transporte.
A organização declarou que centenas de manifestantes ficaram feridos, destacando o caso de um fotógrafo que perdeu a visão devido a um tiro de bala de borracha. A poucos dias do início do Mundial, a presidente Dilma Rousseff assegurou na terça-feira que o direito ao protesto está garantido durante a competição, sempre que sejam pacíficos e que não ocupem vias públicas necessárias para a realização do evento.
"O mundo está de olho no Brasil durante a Copa do Mundo, e não só dentro de campo. O país tem a oportunidade de demonstrar que respeita os direitos à liberdade de expressão e à manifestação pacífica", declarou Atila Roque, diretor da Anistia no país. As principais preocupações da ONG são que ocorra o uso excessivo da força pela polícia e detenções arbitrárias. A intenção é impedir a "criminalização dos protestos", diz o texto.
A Anistia denunciou "evidências de abusos cometido pelas forças de seguranças" durante as passeatas realizadas em junho de 2013. Quase simultaneamente com a Copa das Confederações, os brasileiros protestaram contra os gastos milionários nos megaeventos, pedindo mais investimentos em saúde, educação e transporte.
A organização declarou que centenas de manifestantes ficaram feridos, destacando o caso de um fotógrafo que perdeu a visão devido a um tiro de bala de borracha. A poucos dias do início do Mundial, a presidente Dilma Rousseff assegurou na terça-feira que o direito ao protesto está garantido durante a competição, sempre que sejam pacíficos e que não ocupem vias públicas necessárias para a realização do evento.