Agência France-Presse
postado em 05/06/2014 17:13
Washington - Cientistas alemães disseram nesta quinta-feira (5/6) que as amostras lunares coletadas nas décadas de 1960 e 1970 mostram novas evidências de que a Lua se formou quando a jovem Terra colidiu com outro corpo celeste. Os pesquisadores chamam de "A Hipótese do enorme Impacto" o suposto ocorrido, segundo o qual a Lua foi criada quando a Terra bateu com um corpo chamado Theia há 4,5 bilhões de anos.
A maioria dos especialistas apoia esta hipótese, mas eles dizem que a única forma de confirmar que tal impacto ocorreu é estudando as proporções de isótopos de oxigênio, titânio, silício e outros componentes nos dois corpos celestes. Até agora, os cientistas que estudavam as amostras lunares que chegaram da Terra em meteoritos descobriram que a Terra e a Lua têm uma composição muito similar.
Mas agora, ao estudar as amostras coletadas da superfície lunar pela equipe da Nasa das missões Apolo 11, 12 e 16 e compará-las com técnicas científicas mais avançadas, os cientistas descobriram algo novo. "Puderam detectar uma leve, mas claramente maior, composição do isótopo de oxigênio nas amostras lunares", destaca o estudo publicado na revista especializada Science. "Esta mínima diferença apoia a hipótese do enorme impacto na formação da Lua".
Segundo modelos que recriaram esta colisão em um nível teórico, a Lua era formada por elementos de Theia em 70% a 90%, e elementos terrestres em 10% a 30%. Mas agora os pesquisadores revisaram para cima o papel do nosso planeta na composição do seu satélite: a Lua pode ser uma mistura 50/50 de restos da Terra e de Theia. No entanto, faltam mais estudos para confirmar esta versão. "Agora podemos estar razoavelmente seguros de que a enorme colisão ocorreu", disse o autor principal do estudo, Daniel Herwartz, da universidade Georg-August de Gottingen, na Alemanha.
A maioria dos especialistas apoia esta hipótese, mas eles dizem que a única forma de confirmar que tal impacto ocorreu é estudando as proporções de isótopos de oxigênio, titânio, silício e outros componentes nos dois corpos celestes. Até agora, os cientistas que estudavam as amostras lunares que chegaram da Terra em meteoritos descobriram que a Terra e a Lua têm uma composição muito similar.
Mas agora, ao estudar as amostras coletadas da superfície lunar pela equipe da Nasa das missões Apolo 11, 12 e 16 e compará-las com técnicas científicas mais avançadas, os cientistas descobriram algo novo. "Puderam detectar uma leve, mas claramente maior, composição do isótopo de oxigênio nas amostras lunares", destaca o estudo publicado na revista especializada Science. "Esta mínima diferença apoia a hipótese do enorme impacto na formação da Lua".
Segundo modelos que recriaram esta colisão em um nível teórico, a Lua era formada por elementos de Theia em 70% a 90%, e elementos terrestres em 10% a 30%. Mas agora os pesquisadores revisaram para cima o papel do nosso planeta na composição do seu satélite: a Lua pode ser uma mistura 50/50 de restos da Terra e de Theia. No entanto, faltam mais estudos para confirmar esta versão. "Agora podemos estar razoavelmente seguros de que a enorme colisão ocorreu", disse o autor principal do estudo, Daniel Herwartz, da universidade Georg-August de Gottingen, na Alemanha.