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Vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, depõe em caso de corrupção

Boudou é suspeito de se beneficiar das condições de funcionário público na compra da empresa Ciccone Calcográfica. Na época, ele era ministro da Economia


Boudou toca guitarra elétrica e é fã de motocicletas. Ele é um ex-militante da direita liberal que se converteu ao peronismo.

Algumas horas antes da chegada de Boudou, um grande esquema de segurança foi montado nos arredores do tribunal, que foi fechado ao público.

A intimação judicial indica que o vice-presidente, junto "com José María Núñez Carmona, teria adquirido a empresa falida e monopólica Ciccone Calcográfica quando era ministro da Economia (durante o primeiro mandato de Cristina Kirchner), por meio da sociedade The Old Fund e de Alejandro Vandenbroele, com o objetivo final de obter um contrato do Governo Federal para a impressão de documentos oficiais".

O ex-ministro da Economia, que se tornou vice-presidente em 2011, havia sido intimado a depor em 15 de julho. Mas ele pediu para que a data fosse adiantada, alegando querer esclarecer o seu papel no caso o mais rápido possível. Ele diz ser vítima de uma campanha da mídia e de setores econômicos.