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Mundo
Conferência do clima em Paris, em dezembro, deve atrair até 50 mil pessoas
A conferência tem o objetivo de concluir um pacto no âmbito da ONU para combater as mudanças climáticas
Paris - Um público de até 50 mil pessoas deve participar, em dezembro de 2015, da Conferência do Clima, em Paris, com o objetivo de concluir um pacto no âmbito da ONU para combater as mudanças climáticas, anunciou nesta terça-feira (10/6) o ministro das Relações Exteriores da França, país anfitrião.
"São aguardadas entre 40.000 e 50.000 pessoas de 95 países", disse a jornalistas o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, em Le Bourget, ao norte da capital francesa, onde a conferência será celebrada.
Segundo ele, cerca da metade dessas pessoas será de delegados oficiais, e as demais serão pessoal de apoio e observadores.
As negociações, sob os auspícios da Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), serão realizadas entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015.
A maior participação oficial em uma conferência climática foi na cúpula de Copenhague, em 2009, da qual participaram cerca de 26.600 delegados.
Com entrada em vigor a partir de 2020, o acordo que for firmado em Paris deve conter as emissões de carbono que estão afetando o frágil equilíbrio climático da Terra, aumentando os riscos de secas, inundações, tempestades e aumento do nível do mar.
Esforços para garantir um acordo se intensificam nos preparativos para Paris, com uma cúpula especial de chefes de Estado e governo, convocada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, prevista para 23 de setembro, em Nova York.
A rodada de negociações deste ano, prevista para dezembro, em Lima, Peru, deve produzir um esboço de acordo sobre o qual construir o acordo de Paris.
Os países se comprometeram a anunciar suas metas de redução de emissões no primeiro trimestre do ano que vem.
As Nações Unidas querem limitar o aquecimento global a 2;C com base nos níveis pré-industriais, mas cientistas dizem que as tendências de emissões atuais podem fazer as temperaturas subir para mais que o dobro deste nível até o fim do século.
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