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Opositor russo é libertado após oito meses em hospital psiquiátrico

Os defensores dos direitos humanos, particularmente a Anistia Internacional, denunciaram em outubro a internação do homem, que lembra "os piores excessos da era soviética"

Agência France-Presse
postado em 11/06/2014 11:42
Moscou - A justiça russa determinou nesta quarta-feira (11/6) o fim da hospitalização forçada de oito meses em um hospital psiquiátrico de um opositor político, preso em 2012 juntamente com outros participantes de uma manifestação contra o presidente russo, Vladimir Putin.

Os defensores dos direitos humanos, particularmente a Anistia Internacional, denunciaram em outubro a internação do homem, que lembra "os piores excessos da era soviética".

A justiça russa decidiu submeter o opositor, Mikhail Kosenko, a uma hospitalização forçada por sofrer uma forma de esquizofrenia.

O Tribunal Municipal de Chekhov, nos arredores de Moscou, decidiu levantar a detenção, a pedido da administração do centro psiquiátrico.



Os promotores podem recorrer dessa decisão, que envolve a libertação de Kosenko, segundo a agência de notícias Interfax.

Os juízes consideraram Kosenko culpado em 8 de outubro de atacar policiais durante uma manifestação em Moscou, mas consideraram que não poderia responder por seus atos devido a esquizofrenia.

Dos trinta manifestantes detidos em 6 de maio, véspera da posse de Putin para um terceiro mandato presidencial, dez foram condenados a campos de detenção por até quatro anos e meio.

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