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África é mais eficiente que a Ásia no controle do contrabando de marfim

80% das apreensões na África aconteceram no Quênia, Tanzânia e Uganda, segundo o o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Silvestres (CITES)

Agência France-Presse
postado em 13/06/2014 11:24
Em fevereiro, dezenas de presas de elefante foram apreendidos e empilhados na sede do Parque Nacional Zakouma à espera de uma auditoria
A luta contra o contrabando de marfim foi, pela primeira vez, mais eficiente na África do que na Ásia em 2013, assegura a CITES, uma organização internacional encarregada da proteção das espécies ameaçadas.

No relatório sobre caça e comércio ilegais de elefantes para usar o marfim de suas presas divulgado nesta sexta-feira (13/6) pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Silvestres (CITES), 80% das apreensões na África aconteceram no Quênia, Tanzânia e Uganda. Segundo o texto, até então, estes carregamentos conseguiam sair da África sem serem detectados.

O informe demonstra que no ano passado, mais de 20 mil elefantes foram vítimas de caça ilegal na África, um retrocesso em relação a 2011, quando foram mortos 25 mil. Em 2012, foram 22 mil.


Segundo a CITES, os elefantes africanos enfrenta uma grande ameaça para sua sobrevivência. No começo do século XX havia 10 milhões de elefantes na África. Esta cifra caiu a 1,2 milhões em 1980 e a 500 mil atualmente. O comércio de marfim foi proibido em 1989 pela CITES.

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