postado em 13/06/2014 18:17
Londres- O preço do petróleo atingiu a maior alta em nove meses nesta semana, com as preocupações no Iraque, um dos maiores produtores da Opep, enquanto o ouro bateu novo recorde com investidores buscando mais segurança.
PETRÓLEO: Os preços de Brent saltaram para 114,69 dólares, alcançando o nível mais alto desde setembro de 2013, com investidores acompanhando de perto a violência no Iraque. A Agência Internacional de Energia alertou que a oferta de petróleo do Iraque, segundo maior produtor da Opep, não está sob risco imediato.
A agência informou que o Iraque tem uma produção relativamente pequena no norte do país, com a produção do sul em crescimento, chegando a seu maior nível dos últimos 30 anos. A Opep, responsável por um terço da produção mundial, decidiu na quarta-feira em Viena manter a produção coletiva em 30 milhões de barris por dia (bpd), nível estabelecido desde o final de 2011. Durante o encontro na Áustria, os países da Opep manifestaram sua satisfação com os preços acima dos 100 dólares o barril.
- Ouro em alta com crise no Iraque -
METAIS PRECIOSOS: O ouro atingiu sua maior alta em dois anos e meio, a 1.277,65 dólares a onça. Os investidores acreditam que este metal é um investimento seguro contra as perdas que podem acontecer com a crise no Iraque. "As demandas por ativos seguros crescem com os eventos no Iraque", afirma o analista Capital Spreads, Jonathan Sudaria. O ouro é tradicionalmente visto como uma reserva segura de valor em tempos de incertezas e tensões geopolíticas.
Por outro lado, os preços do paládio e da platina caíram com as notícias sobre o acordo que colocou fim às greves na produção da África do Sul. Apesar do acordo, o paládio chegou a atingir na quarta-feira os 864,20 dólares por onça, marca mais alta desde fevereiro de 2001. Na África do Sul, o sindicato radical AMCU comunicou que concorda, a princípio, com os termos do acordo que pôs fim à maior greve de mineração do país.
"A princípio concordamos com a oferta", disse Joseph Mathunjwa, líder do sindicato à agência de notícias SAPA. "Ainda há questões que precisam ser discutidas com o empregador", acrescentou. Nesta sexta-feira (13/6), no London Bullion Market, o preço do ouro subiu para 1.273 dólares a onça em comparação aos 1.247,50 dólares da semana passada.
A prata também teve alta, alcançando 19,58 dólares a onça. No London Platinum and Palladium Market, a platina caiu para 1.437 dólares a onça, em comparação aos 1.453 dólares da última sexta-feira. Já o paládio, caiu para 816 dólares a onça, em relação aos 840 dólares da semana anterior.
METAIS INDUSTRIAIS: Os metais industriais sofreram queda com a crise no Iraque.
"Todo o setor de metais encontra-se sob pressão, dada a crescente aversão ao risco como consequência da situação no Iraque", explicaram analistas do Commerzbank. Alguns metais registraram alta com os dados otimistas na consumidora China. Em maio, a produção industrial chinesa cresceu 8,8% em comparação anual divulgada nesta sexta-feira, enquanto as vendas do varejo atingiram a maior alta desde dezembro, em claro sinal de força da segunda maior economia do mundo.
Na sexta-feira, no London Metal Exchange, o cobre para entrega em três meses caiu para 6.649,75 dólares a tonelada, em comparação 6.674 dólares na semana passada. O alumínio para entrega no mesmo prazo recuou para 1.841,50 dólares a tonelada. O chumbo avançou para 2.080 dólares a tonelada; o estanho, para 22.600 dólares a tonelada; o níquel caiu para 18.087 dólares a tonelada; e o zinco subiu para 2.083 dólares a tonelada.
- Cacau dispara novamente-
CACAU: Os preços do cacau alcançaram o maior valor em três anos, com os negociadores atentos à influência das condições climáticas sobre a oferta.
"Os temores de redução na produção associadas ao El Nino são em parte responsáveis pelas previsões de déficit no mercado de cacau em 2014/15, conduzindo os preços do cacau para cima", opinaram analistas do Commerzbank. O cacau bateu 3.119 dólares a tonelada em Nova York, maior nível desde meados de 2011, e alcançou pico semelhante em Londres, 1.964 libras.
Nesta sexta-feira no LIFFE, o cacau para entrega em setembro caiu para 1.924 libras a tonelada. No ICE Futures US exchange, o cacau para setembro caiu para 3.069 dólares a tonelada.
CAFÉ: O mercado de café também se recuperou, com os negociadores preocupados com problemas de abastecimento no Brasil.
"Preocupações sobre novos cortes de safra fizeram o preço do Arabica subir", avaliaram analistas Commerzbank. No ICE Futures US, o Arabica para entrega em Setembro subiu 178 centavos de dólar o quilo, em comparação com a entrega para julho, cotada a 170,10 centavos de dólar o quilo na semana passada. No LIFFE, o Robusta para setembro caiu para 1,988 dólares a tonelada.
AÇÚCAR: O mercado de açúcar teve resultados mistos.
Na sexta-feira no LIFFE, o preço da tonelada de açúcar refinado para entrega em agosto recuou para 457,70 dólares, em comparação aos 460,50 dólares da semana anterior. No ICE Futures US, o preço do açúcar sem refino para outubro subiu para 17,60 centavos de dólar o quilo. Na semana passada, a entrega para julho valia 16,90 centavos de dólar.
BORRACHA: Os preços em Kuala Lumpur se recuperaram em consequência dos dados economia da China, maior consumidor da commodity. O índice SMR20 subiu para 168,55 centavos de dólar o quilo, em relação aos 166,60 centavos da semana anterior.
PETRÓLEO: Os preços de Brent saltaram para 114,69 dólares, alcançando o nível mais alto desde setembro de 2013, com investidores acompanhando de perto a violência no Iraque. A Agência Internacional de Energia alertou que a oferta de petróleo do Iraque, segundo maior produtor da Opep, não está sob risco imediato.
A agência informou que o Iraque tem uma produção relativamente pequena no norte do país, com a produção do sul em crescimento, chegando a seu maior nível dos últimos 30 anos. A Opep, responsável por um terço da produção mundial, decidiu na quarta-feira em Viena manter a produção coletiva em 30 milhões de barris por dia (bpd), nível estabelecido desde o final de 2011. Durante o encontro na Áustria, os países da Opep manifestaram sua satisfação com os preços acima dos 100 dólares o barril.
- Ouro em alta com crise no Iraque -
METAIS PRECIOSOS: O ouro atingiu sua maior alta em dois anos e meio, a 1.277,65 dólares a onça. Os investidores acreditam que este metal é um investimento seguro contra as perdas que podem acontecer com a crise no Iraque. "As demandas por ativos seguros crescem com os eventos no Iraque", afirma o analista Capital Spreads, Jonathan Sudaria. O ouro é tradicionalmente visto como uma reserva segura de valor em tempos de incertezas e tensões geopolíticas.
Por outro lado, os preços do paládio e da platina caíram com as notícias sobre o acordo que colocou fim às greves na produção da África do Sul. Apesar do acordo, o paládio chegou a atingir na quarta-feira os 864,20 dólares por onça, marca mais alta desde fevereiro de 2001. Na África do Sul, o sindicato radical AMCU comunicou que concorda, a princípio, com os termos do acordo que pôs fim à maior greve de mineração do país.
"A princípio concordamos com a oferta", disse Joseph Mathunjwa, líder do sindicato à agência de notícias SAPA. "Ainda há questões que precisam ser discutidas com o empregador", acrescentou. Nesta sexta-feira (13/6), no London Bullion Market, o preço do ouro subiu para 1.273 dólares a onça em comparação aos 1.247,50 dólares da semana passada.
A prata também teve alta, alcançando 19,58 dólares a onça. No London Platinum and Palladium Market, a platina caiu para 1.437 dólares a onça, em comparação aos 1.453 dólares da última sexta-feira. Já o paládio, caiu para 816 dólares a onça, em relação aos 840 dólares da semana anterior.
METAIS INDUSTRIAIS: Os metais industriais sofreram queda com a crise no Iraque.
"Todo o setor de metais encontra-se sob pressão, dada a crescente aversão ao risco como consequência da situação no Iraque", explicaram analistas do Commerzbank. Alguns metais registraram alta com os dados otimistas na consumidora China. Em maio, a produção industrial chinesa cresceu 8,8% em comparação anual divulgada nesta sexta-feira, enquanto as vendas do varejo atingiram a maior alta desde dezembro, em claro sinal de força da segunda maior economia do mundo.
Na sexta-feira, no London Metal Exchange, o cobre para entrega em três meses caiu para 6.649,75 dólares a tonelada, em comparação 6.674 dólares na semana passada. O alumínio para entrega no mesmo prazo recuou para 1.841,50 dólares a tonelada. O chumbo avançou para 2.080 dólares a tonelada; o estanho, para 22.600 dólares a tonelada; o níquel caiu para 18.087 dólares a tonelada; e o zinco subiu para 2.083 dólares a tonelada.
- Cacau dispara novamente-
CACAU: Os preços do cacau alcançaram o maior valor em três anos, com os negociadores atentos à influência das condições climáticas sobre a oferta.
"Os temores de redução na produção associadas ao El Nino são em parte responsáveis pelas previsões de déficit no mercado de cacau em 2014/15, conduzindo os preços do cacau para cima", opinaram analistas do Commerzbank. O cacau bateu 3.119 dólares a tonelada em Nova York, maior nível desde meados de 2011, e alcançou pico semelhante em Londres, 1.964 libras.
Nesta sexta-feira no LIFFE, o cacau para entrega em setembro caiu para 1.924 libras a tonelada. No ICE Futures US exchange, o cacau para setembro caiu para 3.069 dólares a tonelada.
CAFÉ: O mercado de café também se recuperou, com os negociadores preocupados com problemas de abastecimento no Brasil.
"Preocupações sobre novos cortes de safra fizeram o preço do Arabica subir", avaliaram analistas Commerzbank. No ICE Futures US, o Arabica para entrega em Setembro subiu 178 centavos de dólar o quilo, em comparação com a entrega para julho, cotada a 170,10 centavos de dólar o quilo na semana passada. No LIFFE, o Robusta para setembro caiu para 1,988 dólares a tonelada.
AÇÚCAR: O mercado de açúcar teve resultados mistos.
Na sexta-feira no LIFFE, o preço da tonelada de açúcar refinado para entrega em agosto recuou para 457,70 dólares, em comparação aos 460,50 dólares da semana anterior. No ICE Futures US, o preço do açúcar sem refino para outubro subiu para 17,60 centavos de dólar o quilo. Na semana passada, a entrega para julho valia 16,90 centavos de dólar.
BORRACHA: Os preços em Kuala Lumpur se recuperaram em consequência dos dados economia da China, maior consumidor da commodity. O índice SMR20 subiu para 168,55 centavos de dólar o quilo, em relação aos 166,60 centavos da semana anterior.