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Presidente reeleito Santos promete paz 'sem impunidade' na Colômbia

'Paz, paz, a Colômbia quer paz', gritavam centenas de seguidores na sede de campanha de Santos em Bogotá, enquanto agitavam bandeiras colombianas e exibiam pombas brancas de papel

postado em 15/06/2014 23:53
'Paz, paz, a Colômbia quer paz', gritavam centenas de seguidores na sede de campanha de Santos em Bogotá, enquanto agitavam bandeiras colombianas e exibiam pombas brancas de papel
Bogotá
- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, reeleito neste domingo (15/6) com 50,94% dos votos no segundo turno, disse que seu triunfo é a vitória da paz e prometeu que não vai haver "impunidade", se o governo chegar a um acordo com as guerrilhas.

"Esta não será uma paz com impunidade, esta será uma paz justa. Teremos que dar passos difíceis para garantir que não só seja justa, como também duradoura", afirmou Santos, referindo-se aos diálogos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que seu governo promove desde novembro de 2012 para acabar com um conflito armado de meio século.

"A mensagem de hoje é também para as Farc e para o ELN. Este é o objetivo e precisamos atingi-lo com seriedade. Este é o fim de mais de 50 anos de violência", disse Santos, cujo governo também iniciou encontros com representantes do Exército de Libertação Nacional (ELN).


"Paz, paz, a Colômbia quer paz", gritavam centenas de seguidores na sede de campanha de Santos em Bogotá, enquanto agitavam bandeiras colombianas e exibiam pombas brancas de papel.

Santos, eleito com 7,8 milhões de votos de um total de 15,3 milhões, disse que concluir as negociações não será fácil e ressaltou que seu governo vai levar em consideração a postura de seu adversário Óscar Iván Zuluaga, que se opõe à maneira como o governo negocia com as Farc.

"Estas foram eleições diferentes. O que estava em jogo não era o nome de um candidato, e sim o rumo de um país", acrescentou o presidente eleito.

O presidente de centro-direita agradeceu o apoio da esquerda e ressaltou que os esquerdistas "se mobilizaram em torno de uma causa, que é a causa da paz".

"Este é o fim de mais de 50 anos de violência no país", repetiu o mandatário, ao falar do conflito armado que deixou mais de 220.000 mortos e cinco milhões de deslocados.

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