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Após sair do coma, Schumacher é transferido para hospital de Lausanne

No dia 30 de janeiro, os médicos anunciaram o início do processo de saída do estado de coma, uma fase lenta, com a redução progressiva dos sedativos que eram administrados

Lyon - O ex-piloto alemão de Fórmula 1 Michael Schumacher não está mais em coma e deixou o hospital da cidade de Grenoble, França, onde estava há quase seis meses, após um grave acidente de esqui, e foi levado para um centro médico na Suíça. "Michael abandonou o Hospital Universitário de Grenoble para seguir com a longa fase de reabilitação. Não está mais em coma", anunciou em um breve comunicado Sabine Kehm, porta-voz da família, sem revelar detalhes sobre a saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1, de 45 anos.



"Acreditamos que Michael sairá desta e acordará. De vez em quando há sinais promissores. Mas sabemos que temos que ser pacientes", destacou um comunicado divulgado em 12 de março. Em 29 de dezembro de 2013, Schumacher bateu violentamente a cabeça contra uma rocha quando praticava esqui com o filho e um grupo de amigos na estação alpina de Meribel, na França. No dia 17 de fevereiro, a justiça arquivou a investigação do acidente ao descartar qualquer responsabilidade alheia, mas a a família ainda tem a possibilidade de iniciar um processo civil.

A família se recusa a revelar qualquer tipo de informação sobre o estado de saúde e as possíveis sequelas do ex-piloto. Entrevistado no início de abril, o chefe do serviço de anestesia e reanimação de um hospital de Paris, Denis Safran, disse que era difícil tirar conclusões sobre a fase de despertar. "É um bom sinal que comece a reagir, mas sem conhecer a envergadura das reações não podemos saber nada", disse.