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Professora acusada de ofender o Islã é condenada a prisão no Egito

A lei egípcia castiga os insultos ou falta de respeito às três religiões monoteístas (islã, cristianismo e judaísmo) protegidas pela constituição do país

Cairo - Uma professora cristã copta de uma escola primária do Egito foi condenada a seis meses de prisão por insultar o Islã e por ter tentado evangelizar seus alunos muçulmanos. A lei egípcia castiga os insultos ou falta de respeito às três religiões monoteístas (islã, cristianismo e judaísmo) protegidas pela constituição do país.



O tribunal de apelações de Luxor, no sul, condenou a professora a seis meses de prisão pr ter afirmado aos alunos que o papa dos coptas, Shenuda III, já falecido, era melhor que o profeta Maomé, segundo seu advogado. Em 2013, a professora já havia sido condenada em primeira instância a uma multa de 100 mil libras egípcias (10 mil euros) por queixas dos pais de alunos quanto a insultos contra o Islã.

Os coptas, cristãos ortodoxos do Egípcio, representam cerca de 10% dos 86 milhões de habitantes do Egipto, o país árabe mais povoado do mundo.