Agência France-Presse
postado em 16/06/2014 19:32
Santiago- Um estudo da universidade chilena Andrés Bello descobriu uma presença maior do que o habitual no Chile de homens com voz aguda ou puberfonia, uma condição que pode ter causas físicas e psico-sociais. O estudo, feito com uma amostra de 126 homens entre 16 e 45 anos, detectou a existência de 13,4% de pessoas com puberfonia, uma condição em que a laringe não está bem situada, o que dificulta as cordas vocais produzirem sons graves.
Este percentual pode ser ainda maior, explicou ao jornal La Tercera a fonoaudióloga e autora do estudo, Loreto Nercelles. A pesquisadora disse que se o limite normal da voz de um homem adulto se situa entre os 110 e os 140 Hertz, o estudo fixou em 165 Hertz a puberfonia e que, por isso, encontrar esses 13% já é alto.
Nercelles atribuiu o desenvolvimento desta condição a questões físicas, como o rápido crescimento dos adolescentes, que faz com que o corpo como um todo não se adapte na mesma velocidade e a laringe não se posicione no lugar adequado. Ela também mencionou razões psicológicas ou sociais, por exemplo a convivência com uma mãe superprotetora ou que o menino seja retraído.
O fenômeno pode ter um elevado custo social para os homens que sofrem com ele, pois eles admitem ter dificuldades na hora de procurar trabalho ou namorada. No entanto, a condição tem solução. Segundo a fonoaudióloga, a prática regular de exercícios pode acabar com a voz aguda.
Este percentual pode ser ainda maior, explicou ao jornal La Tercera a fonoaudióloga e autora do estudo, Loreto Nercelles. A pesquisadora disse que se o limite normal da voz de um homem adulto se situa entre os 110 e os 140 Hertz, o estudo fixou em 165 Hertz a puberfonia e que, por isso, encontrar esses 13% já é alto.
Nercelles atribuiu o desenvolvimento desta condição a questões físicas, como o rápido crescimento dos adolescentes, que faz com que o corpo como um todo não se adapte na mesma velocidade e a laringe não se posicione no lugar adequado. Ela também mencionou razões psicológicas ou sociais, por exemplo a convivência com uma mãe superprotetora ou que o menino seja retraído.
O fenômeno pode ter um elevado custo social para os homens que sofrem com ele, pois eles admitem ter dificuldades na hora de procurar trabalho ou namorada. No entanto, a condição tem solução. Segundo a fonoaudióloga, a prática regular de exercícios pode acabar com a voz aguda.