Agência France-Presse
postado em 16/06/2014 19:39
Washington - Estados Unidos e Irã discutiram nesta segunda-feira, em Viena, a crise no Iraque, à margem das negociações sobre o programa nuclear de Teerã, informou o departamento americano de Estado. "Ocorreram breves conversações no P5%2b1 hoje sobre o Iraque, mas muito breves", declarou a porta-voz da diplomacia americana, Marie Harf, à rede de televisão CNN. "O futuro dirá se queremos continuar falando com o Irã sobre o Iraque".
Outro diplomata americano explicou à AFP que, a princípio, não haverá mais troca de impressões entre Teerã e Washington sobre a crise no Iraque na reunião de Viena
Harf lembrou que Estados Unidos e Irã têm um "interesse compartilhado" contra o grupo Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), cujos combatentes radicais sunitas ameaçam o regime xiita em Bagdá.
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O porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby, confirmou na manhã desta segunda-feira que os Estados Unidos planejavam conversar diretamente com o Irã sobre o rápido avanço dos "jihadistas" sunitas do EIIL, mas excluiu qualquer cooperação militar com Teerã: "não há absolutamente qualquer intenção ou plano para coordenar ações militares entre Estados Unidos e Irã".
O secretário de Estado, John Kerry, afirmou ao portal Yahoo News que os ataques com drones "não são a única resposta" para deter o avanço dos jihadistas no Iraque, "mas devem ser uma das opções importantes contra grupos que se deslocam abertamente em comboios e caminhonetes aterrorizando a população". Kerry recordou que os Estados Unidos, que retiraram suas tropas do Iraque em 2011, está "profundamente ligado à integridade" territorial deste país.
Estados Unidos e Irã são aliados do governo do premier iraquiano xiita, Nuri al Maliki, mas Washington e Teerã não mantêm relações diplomáticas diretas há 34 anos. Com o avanço dos jihadistas sunitas do EEIL, os dois países se encontram inesperadamente de mãos dadas diante de um inimigo comum. "Isto ameaça a estabilidade da região e, obviamente, é uma ameaça para a existência do próprio Iraque. O EEIL é um grupo terrorista", afirmou Kerry.
O presidente Barack Obama anunciou nesta segunda-feira o envio de 275 militares americanos para proteger a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá e os cidadãos americanos na capital iraquiana.
Um contingente de "275 militares será enviado ao Iraque para reforçar a segurança dos funcionários americanos e da embaixada dos Estados Unidos em Bagdá", disse Obama em mensagem enviada aos líderes do Congresso.
A Casa Branca assinalou que a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá permanece aberta, com a maior parte do pessoal trabalhando normalmente.
O envio de tropas americanas ao Iraque tem o aval do governo do primeiro-ministro Nuri al Maliki.
Outro diplomata americano explicou à AFP que, a princípio, não haverá mais troca de impressões entre Teerã e Washington sobre a crise no Iraque na reunião de Viena
Harf lembrou que Estados Unidos e Irã têm um "interesse compartilhado" contra o grupo Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), cujos combatentes radicais sunitas ameaçam o regime xiita em Bagdá.
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O porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby, confirmou na manhã desta segunda-feira que os Estados Unidos planejavam conversar diretamente com o Irã sobre o rápido avanço dos "jihadistas" sunitas do EIIL, mas excluiu qualquer cooperação militar com Teerã: "não há absolutamente qualquer intenção ou plano para coordenar ações militares entre Estados Unidos e Irã".
O secretário de Estado, John Kerry, afirmou ao portal Yahoo News que os ataques com drones "não são a única resposta" para deter o avanço dos jihadistas no Iraque, "mas devem ser uma das opções importantes contra grupos que se deslocam abertamente em comboios e caminhonetes aterrorizando a população". Kerry recordou que os Estados Unidos, que retiraram suas tropas do Iraque em 2011, está "profundamente ligado à integridade" territorial deste país.
Estados Unidos e Irã são aliados do governo do premier iraquiano xiita, Nuri al Maliki, mas Washington e Teerã não mantêm relações diplomáticas diretas há 34 anos. Com o avanço dos jihadistas sunitas do EEIL, os dois países se encontram inesperadamente de mãos dadas diante de um inimigo comum. "Isto ameaça a estabilidade da região e, obviamente, é uma ameaça para a existência do próprio Iraque. O EEIL é um grupo terrorista", afirmou Kerry.
O presidente Barack Obama anunciou nesta segunda-feira o envio de 275 militares americanos para proteger a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá e os cidadãos americanos na capital iraquiana.
Um contingente de "275 militares será enviado ao Iraque para reforçar a segurança dos funcionários americanos e da embaixada dos Estados Unidos em Bagdá", disse Obama em mensagem enviada aos líderes do Congresso.
A Casa Branca assinalou que a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá permanece aberta, com a maior parte do pessoal trabalhando normalmente.
O envio de tropas americanas ao Iraque tem o aval do governo do primeiro-ministro Nuri al Maliki.