Agência France-Presse
postado em 19/06/2014 15:05
Rio de Janeiro - A Fifa admitiu nesta quinta-feira que está constrangida com a invasão de torcedores chilenos no estádio do Maracanã antes da partida entre as seleções do Chile e da Espanha, e prometeu intensificar a segurança para evitar que atos como esse se repitam.Um grupo de torcedores chilenos conseguiu romper a proteção do estádio e invadiu o centro de imprensa na tarde de quarta-feira, assustando os jornalistas e danificando o material usado na cobertura do jogo.
[SAIBAMAIS]De acordo com a Fifa, 87 chilenos foram detidos. "É constrangedor", admitiu o diretor de segurança da Fifa, Ralf Mutschke. "Acho que temos de proteger os jornalistas e, sem dúvida, temos de proteger os torcedores", acrescentou.
Ele enfatizou que a invasão de torcedores sem ingressos no estádio que receberá a final do evento em 13 de julho fez os organizadores repensarem as medidas de segurança.
"Estamos fazendo reuniões para discutir a situação e para garantirmos que esse tipo de coisa não volte a se repetir, e estou confiante que, com as medidas discutidas, vamos evitar um novo incidente desse tipo", afirmou ainda. Mutschke, no entanto, não especificou que tipo de medidas serão tomadas.
Leia mais notícias em Mundo
A Fifa garante que nenhum torcedor sem ingresso conseguiu entrar na partida, mas a equipe de segurança e testemunhas informaram sobre cerca de 200 homens correndo pelo estádio, e que alguns deles teriam conseguido chegar às arquibancadas. Os 87 torcedores detidos terão 72 horas para deixar o país ou serão deportados.
Um outro incidente do tipo aconteceu no domingo, quando um grupo de torcedores da Argentina forçaram as grades de proteção na entrada antes da primeira partida do Mundial disputada no Maracanã. Nove pessoas foram presas e liberadas sem indiciamento, mas tiveram de deixar o país.