Agência France-Presse
postado em 20/06/2014 15:04
Barcelona - Depois de sua recente abdicação e a proclamação de seu filho como rei Felipe VI, Juan Carlos I da Espanha perdeu sua inviolabilidade como monarca, o que pode reavivar um antigo processo de paternidade apresentado por um suposto filho ilegítimo. Alberto Solá Jiménez, nascido em 1956 em Barcelona e criado por uma família adotiva, há anos reivindica ser primogênitco do monarca.Junto à belga Ingrid Jeanne Satiau, que também alega ser filha de Juan Carlos, apresentou em 2012 uma demanda de paternidade que foi rejeitada em primeira instância sob alegação de que a Constituição espanhola afirma que "o rei é inviolável".
Os advogados agora vão ampliar o recurso com duas novas provas: a lei de abdicação do monarca que certifica o fim de sua inviolabilidade e uma amostra de DNA anônima, que é atribuída ao monarca e bate 99,9% com a de Solá. Se confirmada a parternidade, Alberto Solá se converterá no primogênito varão de Juan Carlos invés do já proclamado rei Felipe VI.